Filme do franco-argelino Rachid Bouchareb integra a mostra de Cinema Franco-Árabe no Centro Cultural Banco do Brasil
Dias de Glória vai além de um filme de guerra comum, onde as cenas de combate são, muitas vezes, mais importantes do que a história. Aqui, o objetivo é abordar a condição dos soldados argelinos incorporados ao exército francês.
Escalados para as missões mais arriscadas, ou muitas vezes lançados como verdadeiros escudos-humanos (são os primeiros a enfrentar as balas inimigas, poupando muitos franceses do sacrifício), essas tropas formadas em sua maioria por argelinos e tunisianos sofriam preconceitos dentro do próprio exército francês de libertação. Após a reconquista de alguns territórios franceses, viam seus "compatriotas" com permissão para retornar à casa, enquanto os árabes amargavam mais tempo filiados às tropas. Restrições a alimentos e dificuldades para conseguir promoções também eram situações rotineiras. Era-lhes imposta a condição de militares de segunda linha, fosse qual fosse seu desempenho nos campos de batalha.
Essa desprezo causa ainda mais indignação quando se avalia as condições do exército francês após a ocupação alemã em 1940: a acuada França rende-se e cria um governo "de fachada", na cidade interiorana de Vichy. Essa submissão põe o exército francês de mãos atadas, assistindo complacente à humilhação de um governo colaboracionista com os invasores.
Daí que o general Charles De Gaulle vai para Londres, de onde organiza a ofensiva contra os germânicos, criando as Forças Francesas Livres. Mas sua captação de desertores não foi de grande êxito. aí entram os argelinos nessa história: a necessidade da incorporação de tropas das colônias africanas se faz fundamental para a composição dos Franceses Livres. Sem esse contingente, a criação de um exército francês contrário a Vichy não seria possível, ficando a França dependente da ajuda dos aliados ingleses e norte-americanos, sem condições de quaisquer barganhas. Neste ponto, os Franceses Livres se fazem necessários não só no teatro de operações, como também evitar uma fragilização política ainda maior da França - na concretização da libertação francesa, o que poderiam os franceses exigirem, se não tivessem contribuído para a vitória?
O lançamento do filme, no festival de Cannes de 2006, acendeu o debate sobre a participação desses povos na história francesa, e sua justíssima incorporação à sociedade. A pouca importância dada pelo governo Sarkozy em resolver este tipo de questão torna
Vale destacar, contudo, que os árabes eram aclamados pelo povo francês por onde passassem. Atualmente, porém, a situação é bem diferente: vítimas de preconceitos de toda a sorte, seja por parte de cidadãos comuns, grupos xenófobos e até políticos - a direita extremista tem como plataforma de campanha a segregação dos imigrantes - são mais um caso de preconceito em uma grande potência mundial. Reparar uma injustiça histórica seria o principal interesse de Rachid Bouchareb, além de pôr em xeque a real aplicação dos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade - que fazem soar ainda mais estranho à República Francesa este tipo de preconceito.
Segue o trailer do filme:
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sábado, 24 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Tirolesa e Arvorismo no Parque da Catacumba
O Rock in Rio me despertou a vontade de brincar com uma tirolesa. Imaginava a sensação incrível que deveria ser, ao mesmo tempo que não pretendia aguardar horas ((mais ou menos quatro) numa fila e perder alguns shows.
Até que neste sábado pude disfrutar desta sensação. Na companhia de Rafael e Ju, fui ao Parque da Catacumba, na Lagoa Rodrigo de Freitas, logo às dez horas da manhã. Antes da tirolesa, ainda fizemos uma sessão de arvorismo, onde foi necessário um bocado de precisão nos movimentos e equilíbrio para andar em troncos e pontes que balançavam, além de cabos de aço com 2 cm de diâmetro. Tentei por várias vezes me equilibrar sem o apoio das cordas laterais, e isso é o melhor da brincadeira. Lembrou-me a infância, quando atravessava o muro de casa de ponta a ponta (claro, era muuuito mais baixo) e me sentia "O" equilibrista de circo.
Depois do arvorismo, fomos à tirolesa. A descida não leva mais do que quinze segundos, mas é sensacional! Parecia que estava voando, a uma altura bastante considerável. Larguei os braços, me virava de lado, só faltou ficar de cabeça para baixo. Da próxima vez, faço isso.
Fica aí uma ótima dica para estas férias. É bom ir cedinho, para não ter que encarara filas depois. Os curiosos podem ligar para lá (4105-0079), de terça à domingo, das 9h30 às 16h30.
Ah, a Ju me filmou descendo na tirolesa, então em breve posto o vídeo para vocês.
Até que neste sábado pude disfrutar desta sensação. Na companhia de Rafael e Ju, fui ao Parque da Catacumba, na Lagoa Rodrigo de Freitas, logo às dez horas da manhã. Antes da tirolesa, ainda fizemos uma sessão de arvorismo, onde foi necessário um bocado de precisão nos movimentos e equilíbrio para andar em troncos e pontes que balançavam, além de cabos de aço com 2 cm de diâmetro. Tentei por várias vezes me equilibrar sem o apoio das cordas laterais, e isso é o melhor da brincadeira. Lembrou-me a infância, quando atravessava o muro de casa de ponta a ponta (claro, era muuuito mais baixo) e me sentia "O" equilibrista de circo.
Depois do arvorismo, fomos à tirolesa. A descida não leva mais do que quinze segundos, mas é sensacional! Parecia que estava voando, a uma altura bastante considerável. Larguei os braços, me virava de lado, só faltou ficar de cabeça para baixo. Da próxima vez, faço isso.
Fica aí uma ótima dica para estas férias. É bom ir cedinho, para não ter que encarara filas depois. Os curiosos podem ligar para lá (4105-0079), de terça à domingo, das 9h30 às 16h30.
Ah, a Ju me filmou descendo na tirolesa, então em breve posto o vídeo para vocês.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Conselhos para Mano Menezes também servem para Ricardo Teixeira. Talvez sejam até mais aplicáveis ao mandatário.
Li agora há pouco que Jürgen Klinsmann, técnico da Alemanha na Copa de 2006 e atualmente comandante da seleção norte-americana de futebol, deu conselhos a Mano Menezes em sua palestra ontem, no Footecon. Falando de sua experiência no comando da seleção anfitriã em 2006, destacou a montagem de uma equipe consistente, a moldagem da mentalidade dos jogadores e a aproximção com o povo local.
Consistência essa um tanto distante do time de Mano. A seleção tem se destacado muito mais pelas atuações apagadas do que pela formação de uma base consistente. Um time que desanima o torcedor com pouca inspiração e até mesmo uma certa displicência dos jogadores. É convocada uma diversidade de jogadores contestáveis, sob a tutela do "projeto 2014", deixando jogadores melhores e um pouco mais velhos de fora. Isso para não falar das suspeitas de comissões destinadas a Mano Menezes pela convocação de certos nomes vendidos à Europa.
A inconsistência da equipe ficou gritante na pífia participação na Copa América. Eliminada nas quartas-de-final, a equipe bicampeã se despediu sem demonstrar um bom futebol em momento algum, talvez alguma coisinhoa contra o Paraguai, o que não se converteu em gols e terminou em uma derrota ridícula nos pênaltis (não converter nenhuma das quatro cobranças é dose).
Os amistosos disputados são, em sua maioria, fora do país. Apenas três amistosos sob o comando de Mano Menezes foram disputados no Brasil: Holanda (0 a 0 em Goiânia), Romênia (1 a 0 em São Paulo, na despedida de Ronaldo) e Argentina (2 a 0 no Para, pelo Superclássico das Américas). Dos outros treze, três foram na Inglaterra, dois em Doha e um em Abu Dabi, devido aos interesses da empresa japonesa Kentaro, dententora dos direitos de negociar os amistosos do Brasil. Temos que nos contentar em assistir pela TV, pois os interesses econômicos de Ricardo Teixeira (o mesmo já se declarou a personificação da CBF) pesam mais.
Mano esteve presente e ouviu os conselhos. Se Ricardo Teixeira também compareceu à palestra de Klinsmann, eu não sei. Mas seria muito bom se lá estivesse, ouvisse com muita atenção e, quem sabe, mudasse um pouco suas ideias sobre a seleção. Apesar de que, em se tratando de Ricardo Teixeira, talvez seja pedir demais.
Consistência essa um tanto distante do time de Mano. A seleção tem se destacado muito mais pelas atuações apagadas do que pela formação de uma base consistente. Um time que desanima o torcedor com pouca inspiração e até mesmo uma certa displicência dos jogadores. É convocada uma diversidade de jogadores contestáveis, sob a tutela do "projeto 2014", deixando jogadores melhores e um pouco mais velhos de fora. Isso para não falar das suspeitas de comissões destinadas a Mano Menezes pela convocação de certos nomes vendidos à Europa.
A inconsistência da equipe ficou gritante na pífia participação na Copa América. Eliminada nas quartas-de-final, a equipe bicampeã se despediu sem demonstrar um bom futebol em momento algum, talvez alguma coisinhoa contra o Paraguai, o que não se converteu em gols e terminou em uma derrota ridícula nos pênaltis (não converter nenhuma das quatro cobranças é dose).
Os amistosos disputados são, em sua maioria, fora do país. Apenas três amistosos sob o comando de Mano Menezes foram disputados no Brasil: Holanda (0 a 0 em Goiânia), Romênia (1 a 0 em São Paulo, na despedida de Ronaldo) e Argentina (2 a 0 no Para, pelo Superclássico das Américas). Dos outros treze, três foram na Inglaterra, dois em Doha e um em Abu Dabi, devido aos interesses da empresa japonesa Kentaro, dententora dos direitos de negociar os amistosos do Brasil. Temos que nos contentar em assistir pela TV, pois os interesses econômicos de Ricardo Teixeira (o mesmo já se declarou a personificação da CBF) pesam mais.
Mano esteve presente e ouviu os conselhos. Se Ricardo Teixeira também compareceu à palestra de Klinsmann, eu não sei. Mas seria muito bom se lá estivesse, ouvisse com muita atenção e, quem sabe, mudasse um pouco suas ideias sobre a seleção. Apesar de que, em se tratando de Ricardo Teixeira, talvez seja pedir demais.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Um rápido bate-bola sobre os 20 times da Série A deste Brasileirão e seus respectivos resultados de encerramento do ano:
Botafogo 1 x 1 Fluminense: mais uma vez o Botafogo morreu na praia, fortalecendo sua fama de "time amarelão". Perder seis dos últimos oito jogos do campeonato, ficando em 16º no segundo turno, é pedir para ser ridicularizado. Por outro lado, o Fluminense entrega a faixa de campeão para o Corinthians, mas de cabeça erguida por uma ótima campanha no segundo turno e ter o vice-artilheiro da competição. Fica uma base pronta para Abelão em 2012.
Bahia 2 x 1 Ceará: legal o Bahia se manter na divisão de elite, mantendo um pouco da força do futebol nordestino. O elenco tricolor parecia um mistão de jogadores renegados, problemáticos e veteranos, porém com passagens por grandes clubes. O rubro-negro Marcelo Lomba foi um dos melhores goleiros do campeonato, mostrando para a torcida do Flamengo que ele tem muitas condições de vestir o Manto novamente. De quebra o Tricolor de Aço volta a uma competição internacional, a Copa Sul-Americana. Ao Ceará resta o calvário da segunda divisão, mas com a ausência de times grandes para disputarem uma das vagas para a elite, será um dos favoritos para retornar.
Cruzeiro 6 x 1 Atlético-MG: o rseultado mais patético desta rodada. Não há lógica alguma em enfrentar o maior rival e tomar de 6 a 1, jogando como se fosse uma pelada de fim de ano. Concordo com o presidente Alexandre Kalil em tirar o prêmio pela permanência na primeira divisão. Quanto ao Cruzeiro, que bom que também seguem na Série A ano que vem. Não me lembro de ter visto o Cruzeiro alguma vez brigando contra o rebaixamento. Na primeira vez que isso acontece, não seria justo que caíssem.
Flamengo 1 x 1 Vasco: ao contrário da maioria dos flamenguistas, estou pouco me lixando para o Vasco ser mais uma vez vice. Melhor ser vice do que 4ºcolocado, ora essa. Entraríamos na fase de grupos da Libertadores sem ter que encarar aqueles malditos bolivianos do Real Potosí, a 4.000 metros do nível do mar. Apesar deste contratempo, o objetivo de disputar a maior competição das Américas foi alcançado, reforçando a marca Flamengo no continente - será nossa 4ª participação em 6 anos.
Corinthians 0 x 0 Palmeiras: o empate no Pacaembu encerrou uma campanha grandiosa do Corinthians, e uma participação melancólica do maior rival alvinegro. Minimizo as suspeitas de favorecimentos ao Corinthians, pois se ainda não há provas concretas - apenas suspeitas levantadas por torcedores e a imprensa - então os caras são campeões legítimos. Já o Palmeiras, coitado, precisa se acertar o quanto antes. Nem o badaladíssimo Felipão está dando jeito por um motivo muito simples: o time é horroroso. E esse problema, quem resolve, é o Tirone.
Atlético-GO 5 x 1 América-MG: para o orçamento que tem, a campanha do Dragão foi excelente. Já o Coelho, com um time limitado desde o início, acabou rebaixado e não vai deixar a menor saudade.
Atlético-PR 1 x 0 Coritiba: o Furacão, sim, vai deixar saudades. Após 15 anos seguidos na elite nacional, acumulando um título (2001), um vice-campeonato (2004) e três participações na Libertadores (incluindo o vice-campeonato de 2005), o Atlético tem um estádio excelente e um Centro de Treinamento melhor ainda. As boas participações aliadas a essa estrutura são de dar inveja a muito, muito time grande. O Coritiba, por sua vez, perdeu a vaga na última rodada, mas se despede da temporada de cabeça erguida pelo ótimo ano, muito além do que se espera de um time recém-promovido à elite.
Figueirense 1 x 1 Avaí: o rebaixado Avaí contrasta com a brilhante campanha do Figueira, sétimo colocado e postulante a uma vaga na Libertadores até empatar com o já rebaixado rival.
Internacional 1 x 0 Grêmio: a prentensão tricolor em atrapalhar a classificação colorada à Libertadores foi frustrada pela perfeita cobrança de pênalti de D'Alessandro. Com a vaga, o Inter é mais um a se firmar entre os grandes do continente, e dententores de um dos melhores times do país, sua justa classificação premia mais um bom trabalho de Dorival Júnior. Alguns poucos reforços e o título do ano passado pode ser recuperado. O Grêmio, com uma campanha razoável, aposta na reformulação de seu futebol com a contratação do técnico Caio Júnior para um 2012 melhor.
São Paulo 4 x 1 Santos: a vaga para a Libertadores não veio, mas o Tricolor tem crédito pelas conquistar recentes. Realmente não é fácil manter-se tanto tempo no topo. A campanha instável deste ano foi encerrada com jeito de preparação para 2012: o técnico Emerson Leão, contratado a sete rodadas do fim, teve o contrato renovado. O Peixe, por sua vez, disputou o Brasileirão mais interessado no Barcelona a seus adversários.
Bahia 2 x 1 Ceará: legal o Bahia se manter na divisão de elite, mantendo um pouco da força do futebol nordestino. O elenco tricolor parecia um mistão de jogadores renegados, problemáticos e veteranos, porém com passagens por grandes clubes. O rubro-negro Marcelo Lomba foi um dos melhores goleiros do campeonato, mostrando para a torcida do Flamengo que ele tem muitas condições de vestir o Manto novamente. De quebra o Tricolor de Aço volta a uma competição internacional, a Copa Sul-Americana. Ao Ceará resta o calvário da segunda divisão, mas com a ausência de times grandes para disputarem uma das vagas para a elite, será um dos favoritos para retornar.
Cruzeiro 6 x 1 Atlético-MG: o rseultado mais patético desta rodada. Não há lógica alguma em enfrentar o maior rival e tomar de 6 a 1, jogando como se fosse uma pelada de fim de ano. Concordo com o presidente Alexandre Kalil em tirar o prêmio pela permanência na primeira divisão. Quanto ao Cruzeiro, que bom que também seguem na Série A ano que vem. Não me lembro de ter visto o Cruzeiro alguma vez brigando contra o rebaixamento. Na primeira vez que isso acontece, não seria justo que caíssem.
Flamengo 1 x 1 Vasco: ao contrário da maioria dos flamenguistas, estou pouco me lixando para o Vasco ser mais uma vez vice. Melhor ser vice do que 4ºcolocado, ora essa. Entraríamos na fase de grupos da Libertadores sem ter que encarar aqueles malditos bolivianos do Real Potosí, a 4.000 metros do nível do mar. Apesar deste contratempo, o objetivo de disputar a maior competição das Américas foi alcançado, reforçando a marca Flamengo no continente - será nossa 4ª participação em 6 anos.
Corinthians 0 x 0 Palmeiras: o empate no Pacaembu encerrou uma campanha grandiosa do Corinthians, e uma participação melancólica do maior rival alvinegro. Minimizo as suspeitas de favorecimentos ao Corinthians, pois se ainda não há provas concretas - apenas suspeitas levantadas por torcedores e a imprensa - então os caras são campeões legítimos. Já o Palmeiras, coitado, precisa se acertar o quanto antes. Nem o badaladíssimo Felipão está dando jeito por um motivo muito simples: o time é horroroso. E esse problema, quem resolve, é o Tirone.
Atlético-GO 5 x 1 América-MG: para o orçamento que tem, a campanha do Dragão foi excelente. Já o Coelho, com um time limitado desde o início, acabou rebaixado e não vai deixar a menor saudade.
Atlético-PR 1 x 0 Coritiba: o Furacão, sim, vai deixar saudades. Após 15 anos seguidos na elite nacional, acumulando um título (2001), um vice-campeonato (2004) e três participações na Libertadores (incluindo o vice-campeonato de 2005), o Atlético tem um estádio excelente e um Centro de Treinamento melhor ainda. As boas participações aliadas a essa estrutura são de dar inveja a muito, muito time grande. O Coritiba, por sua vez, perdeu a vaga na última rodada, mas se despede da temporada de cabeça erguida pelo ótimo ano, muito além do que se espera de um time recém-promovido à elite.
Figueirense 1 x 1 Avaí: o rebaixado Avaí contrasta com a brilhante campanha do Figueira, sétimo colocado e postulante a uma vaga na Libertadores até empatar com o já rebaixado rival.
Internacional 1 x 0 Grêmio: a prentensão tricolor em atrapalhar a classificação colorada à Libertadores foi frustrada pela perfeita cobrança de pênalti de D'Alessandro. Com a vaga, o Inter é mais um a se firmar entre os grandes do continente, e dententores de um dos melhores times do país, sua justa classificação premia mais um bom trabalho de Dorival Júnior. Alguns poucos reforços e o título do ano passado pode ser recuperado. O Grêmio, com uma campanha razoável, aposta na reformulação de seu futebol com a contratação do técnico Caio Júnior para um 2012 melhor.
São Paulo 4 x 1 Santos: a vaga para a Libertadores não veio, mas o Tricolor tem crédito pelas conquistar recentes. Realmente não é fácil manter-se tanto tempo no topo. A campanha instável deste ano foi encerrada com jeito de preparação para 2012: o técnico Emerson Leão, contratado a sete rodadas do fim, teve o contrato renovado. O Peixe, por sua vez, disputou o Brasileirão mais interessado no Barcelona a seus adversários.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
O reitor foi à FCS sexta-feira. E...
Na última sexta-feira o reitor da UERJ, Ricardo Vieiralves, esteve em uma sala da Faculdade de Comunicação Social, no 10º andar, para apresentar e discutir com alunos, técnicos-administrativos e professores da UERJ suas propostas para um segundo mandato à frente da universidade. Diferente de sua passagem pelo 12º andar, noticiada por este blogueiro, seu bate-papo foi tranquilo, para uma sala (infelizmente) um tanto vazia. Entre os assuntos discutidos, destaco os "polêmicos" 6% da receita estadual, a tal carteirinha universitária-cartão de débito-sei lá mais o quê que nos dará o tão sonhado acesso ao bandejão, e os 200 milhões de reais investidos no Hospital Universitário Pedro Ernesto e (pasmem) um centro de treinamento da UERJ erguido em Xerém.
Esse tal centro de treinamento foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Barcelona pois, segundo o reitor, "Barcelona é a única cidade do mundo que deixou legado após as Olimpíadas". Logo, a UB tem o conhecimento de que a UERJ precisava para o desenvolvimento de um CT deste nível, "só para atletas de alto rendimento". Tem alojamento, piscinas olímpicas, pista de atletismo, campo de futebol, ginásio e quadras de vôlei, handebol e tênis. Vêm por aí uma equipe uerjiana de esportes?
Disse, ainda, que ano que vem serão organizadas Olimpíadas entre as universidades do estado do Rio de Janeiro, e o CT será muito útil tanto para o treinamento de nossos atletas, quanto para a realização de algumas das disputas. Após o período de eleições, o CT já poderá ser visitado pelos alunos curiosos.
Aproveitou a ocasião para destacar o aumento do valor das bolsas em sua gestão (de 190 para 300 reais), a possibilidade de acúmulo e o vínculo dos cotistas com suas bolsas até o término da graduação.
O reitor falou também da parceria Santander-UERJ, e explicou o cartãozinho com chip e bandeira da Mastercard. "Não há convênio nenhum com o Santander, a exposição da Mastercard se deve APENAS a publicidade, pois eles ganharam a licitação que abri para termos essa identificação com chip, facilitando a regulação do volume de refeições no Restaurante Universitário. Caso contrário, eu teria que desembolsar 4 milhões para termos todos esses cartões. Claro, eles aproveitam a ocasião e tentam abrir contas com vocês, mas aí é uma outra questão, só depende de quem quer acessar a conta." Ou seja, se é APENAS publicidade, o banco não vai ganhar dinheiro algum em cima das refeições. Despejou 4 milhões em troca de "publicidade", e da oportunidade de abrir mais contas com os alunos, técnicos e professores da UERJ, oferecendo "N" benefícios.
Banco bonzinho esse Santander, hein?
Mas o que não me sai da cabeça são os tais 200 milhões investidos no HUPE, e a promessa de mais recursos para os próximos quatro anos. Creio que valeria a pena os alunos terem um pouco mais de atenção com o HUPE.
Esse tal centro de treinamento foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Barcelona pois, segundo o reitor, "Barcelona é a única cidade do mundo que deixou legado após as Olimpíadas". Logo, a UB tem o conhecimento de que a UERJ precisava para o desenvolvimento de um CT deste nível, "só para atletas de alto rendimento". Tem alojamento, piscinas olímpicas, pista de atletismo, campo de futebol, ginásio e quadras de vôlei, handebol e tênis. Vêm por aí uma equipe uerjiana de esportes?
Disse, ainda, que ano que vem serão organizadas Olimpíadas entre as universidades do estado do Rio de Janeiro, e o CT será muito útil tanto para o treinamento de nossos atletas, quanto para a realização de algumas das disputas. Após o período de eleições, o CT já poderá ser visitado pelos alunos curiosos.
Aproveitou a ocasião para destacar o aumento do valor das bolsas em sua gestão (de 190 para 300 reais), a possibilidade de acúmulo e o vínculo dos cotistas com suas bolsas até o término da graduação.
O reitor falou também da parceria Santander-UERJ, e explicou o cartãozinho com chip e bandeira da Mastercard. "Não há convênio nenhum com o Santander, a exposição da Mastercard se deve APENAS a publicidade, pois eles ganharam a licitação que abri para termos essa identificação com chip, facilitando a regulação do volume de refeições no Restaurante Universitário. Caso contrário, eu teria que desembolsar 4 milhões para termos todos esses cartões. Claro, eles aproveitam a ocasião e tentam abrir contas com vocês, mas aí é uma outra questão, só depende de quem quer acessar a conta." Ou seja, se é APENAS publicidade, o banco não vai ganhar dinheiro algum em cima das refeições. Despejou 4 milhões em troca de "publicidade", e da oportunidade de abrir mais contas com os alunos, técnicos e professores da UERJ, oferecendo "N" benefícios.
Banco bonzinho esse Santander, hein?
Mas o que não me sai da cabeça são os tais 200 milhões investidos no HUPE, e a promessa de mais recursos para os próximos quatro anos. Creio que valeria a pena os alunos terem um pouco mais de atenção com o HUPE.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
HUPE: o melhor hospital universitário do Brasil?
Senhores leitores: o reitor da UERJ, Ricardo Vieiralves, me disse que há grandes chances de o Hospital Universitário Pedro Ernesto ser o melhor do Brasil em quatro anos.
Parece piada, mas o reitor garante ter como investir mais R$100 milhões de reais no HUPE, 25 a cada ano. Diz, ainda, que sua gestão investiu, durante estes quatro anos, R$200 milhões em equipamentos, obras e pagamento da residência dos estudantes de medicina.
Falta, agora, um plano de atendimento para os graduandos da UERJ, semelhante ao de técnicos e professores. Coisa que ele já deve adiantar ano que vem.
OAnotem aí, e não nos esqueçamos de cobrar. Ou então vai virar piada, mesmo.
Parece piada, mas o reitor garante ter como investir mais R$100 milhões de reais no HUPE, 25 a cada ano. Diz, ainda, que sua gestão investiu, durante estes quatro anos, R$200 milhões em equipamentos, obras e pagamento da residência dos estudantes de medicina.
Falta, agora, um plano de atendimento para os graduandos da UERJ, semelhante ao de técnicos e professores. Coisa que ele já deve adiantar ano que vem.
OAnotem aí, e não nos esqueçamos de cobrar. Ou então vai virar piada, mesmo.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Reitor, mais uma vez, foge de alunos
Caminhava em direção à minha aula de economia , desta vez no 10º andar, quando me deparei com uma cena rara: o reitor da nossa UERJ, Ricardo Vieiralves, sentando num banquinho do hall de Psicologia conversando com alunos. Não parece raro essa postura agora, em período de eleições. Raros, sim, são os momentos em que nosso reitor está disponível, super acessível para dialogar com os uerjianos.
Tão acessível estava que eu consegui lhe fazer uma pergunta. Oportunidade rara, pensei. Dentre tantas , escolhi saber o porquê de sua ausência no debate promovido pelos alunos do 9º andar (História, Filosofia e Ciências Sociais), nesta última quinta-feira, com a presença da chapa de oposição (Pavão e Pedro Senne). Sua voz branda e aparência relaxada rapidamente foram trocadas por uma um tom de voz mais agressivo e carregado de ironia. "Mas, que debate é esse? Eu não sei de debate nenhum", retruca, arrancando risos da platéia. Então lhe digo do acontecimento de sexta, esperando uma resposta coerente, uma explicação digna de um reitor. Eis que ele solta um "não fui convidado por ninguém...foi bom este debate?", arrancando mais risos de sua plateia. Então ele encerra seu diálogo e vai embora.
Diz ele que não foi convidado...convenhamos, é difícil de acreditar, ainda mais depois de presenciar sua ida ao 12º andar, onde sofre (e como sofreu ontem...) maciça rejeição dos alunos . Dessa vez, foi mais seletivo com sua plateia, permitindo apenas a entrada à RAV 122 de professores e alguns alunos com uma tal camisa da "Ativação", um grupo de oposição à atual gestão do CA de Pedagogia. Mas nem estes puderam entrar, barrados pelos outros estudantes, que lotaram a entrada da RAV entoando protestos de todo tipo ao todo-poderoso da UERJ. Uma aluna disse ter apanhado de um dos seus seguranças. Mas até que a saída do reitor foi bem tranquila, exceto alguns palavrões (Ei, reitor, vai tomar no c...) proferidos pelos demais presentes.
A acessibilidade no 10º andar, onde deve se sentir em casa, passou longe do 12º. Apesar de a RAV ser um local pequeno, creio que deveria fazer seu discurso num local mais amplo, pois já devia imaginar a repercussão de sua ida ao 12º. Ou então, era melhor nem ter aparecido, ué.
Durante a manifestação alguém soltou a ideia de um debate no Teatrão. O local seria perfeito, com 1.106 lugares para alunos, técnicos e professores. Imaginei uma faixa, na entrada da UERJ, escrito "debate com o reitor, às 19h, no Teatrão - Teatro Odylo Costa Filho". Acho que muita gente ficaria até de pé, lotando escadas e corredores. Seria, sem dúvida, um grande acontecimento.
Se alguém aí pilhar de organizar o debate, por favor, não se esqueça de chamar o Ricardo Vieiralves, tá?
Tão acessível estava que eu consegui lhe fazer uma pergunta. Oportunidade rara, pensei. Dentre tantas , escolhi saber o porquê de sua ausência no debate promovido pelos alunos do 9º andar (História, Filosofia e Ciências Sociais), nesta última quinta-feira, com a presença da chapa de oposição (Pavão e Pedro Senne). Sua voz branda e aparência relaxada rapidamente foram trocadas por uma um tom de voz mais agressivo e carregado de ironia. "Mas, que debate é esse? Eu não sei de debate nenhum", retruca, arrancando risos da platéia. Então lhe digo do acontecimento de sexta, esperando uma resposta coerente, uma explicação digna de um reitor. Eis que ele solta um "não fui convidado por ninguém...foi bom este debate?", arrancando mais risos de sua plateia. Então ele encerra seu diálogo e vai embora.
Diz ele que não foi convidado...convenhamos, é difícil de acreditar, ainda mais depois de presenciar sua ida ao 12º andar, onde sofre (e como sofreu ontem...) maciça rejeição dos alunos . Dessa vez, foi mais seletivo com sua plateia, permitindo apenas a entrada à RAV 122 de professores e alguns alunos com uma tal camisa da "Ativação", um grupo de oposição à atual gestão do CA de Pedagogia. Mas nem estes puderam entrar, barrados pelos outros estudantes, que lotaram a entrada da RAV entoando protestos de todo tipo ao todo-poderoso da UERJ. Uma aluna disse ter apanhado de um dos seus seguranças. Mas até que a saída do reitor foi bem tranquila, exceto alguns palavrões (Ei, reitor, vai tomar no c...) proferidos pelos demais presentes.
A acessibilidade no 10º andar, onde deve se sentir em casa, passou longe do 12º. Apesar de a RAV ser um local pequeno, creio que deveria fazer seu discurso num local mais amplo, pois já devia imaginar a repercussão de sua ida ao 12º. Ou então, era melhor nem ter aparecido, ué.
Durante a manifestação alguém soltou a ideia de um debate no Teatrão. O local seria perfeito, com 1.106 lugares para alunos, técnicos e professores. Imaginei uma faixa, na entrada da UERJ, escrito "debate com o reitor, às 19h, no Teatrão - Teatro Odylo Costa Filho". Acho que muita gente ficaria até de pé, lotando escadas e corredores. Seria, sem dúvida, um grande acontecimento.
Se alguém aí pilhar de organizar o debate, por favor, não se esqueça de chamar o Ricardo Vieiralves, tá?
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Gente, vamos votar nas eleições para a reitoria!
Estive ontem à noite no que seria o debate entre os candidatos à reitoria para o quadriênio 2012-2015: nosso atual reitor, Ricardo Vieiralves e seu vice, Volpato, defenderiam sua atual gestão frente aos questionamentos dos professores Pavão e Pedro Senne, candidatos a reitor e vice-reitor, respectivamente, pela chapa da oposição.
Simplesmente não houve debate, pois a reitoria não compareceu ao evento. Uma pessoa ligada à organização disse-me que o reitor não considera o debate em questão "consensual". Na verdade, ele já se considera vencedor desta eleição, por isso mais uma vez "cagou" para os alunos da UERJ, o que não vem a ser novidade, né? Mas ainda assim o evento foi bastante produtivo: a chapa de oposição teve a oportunidade de responder a várias perguntas dos presentes ao auditório, que infelizmente eram poucos (acho que uns 80 a 100).
Não me surpreende o clima de "já ganhou" no gabinete da reitoria. Com pesos diferentes atribuidos a alunos, técnicos administrativos e professores, Ricardo Vieiralves terá sua missão facilitada. Isso talvez explique o desinteresse da maioria dos uerjianos. Eis os diferentes pesos dos votos:
Alunos - peso 1
Técnicos Administrativos - peso 7 (!!)
Professores - peso 14 (!!!)
Some-se a isso uma série de agrados distribuídos por nosso "digníssimo" reitor: vale-transporte e ticket refeição aos funcionários, prometeu aos professores a tão sonhada Dedicação Exclusiva (apesar de ainda não ter saído, tudo caminha para que esta ocorra já no ano que vem), além de garantir a manutenção de certos cargos de confiança (por exemplo, as sub-reitorias). Com essas e outras vantagens, tem muito funcionário e professor a favor de sua reeleição. Os votos "pesados" parecem, em sua maioria, garantidos.
Essa proporcionalidade escrota se explica da seguinte forma: se todos, exatamente TODOS os alunos da UERJ, TODOS os professores e TODOS os funcionários votassem, os três segmentos teriam EXATAMENTE o mesmo peso. Mas, na prática, isso está looonge de acontecer. Professores e funcionários, salvo exceções, votam pensando no próprio bolso e outros benefícios. E os alunos, em sua imensa maioria, sequer se lembram de votar, ou então desdenham de seu próprio poder de decisão com um peso tão insignificante nas urnas. Ora, se os alunos, tããão insatisfeitos com o reitor, resolvessem votar, talvez essa eleição tomasse outro rumo! Uma votação em massa, por parte dos alunos, tende a reverter o quadro, já que nosso reitor, se conta com a maioria, não chega a ser unanimidade nos outros dois segmentos. Portanto, TEMOS que votar dias 25, 26 e 27.
Pessoal, vamos votar! Essa é a hora de algo diferente acontecer na UERJ.
Simplesmente não houve debate, pois a reitoria não compareceu ao evento. Uma pessoa ligada à organização disse-me que o reitor não considera o debate em questão "consensual". Na verdade, ele já se considera vencedor desta eleição, por isso mais uma vez "cagou" para os alunos da UERJ, o que não vem a ser novidade, né? Mas ainda assim o evento foi bastante produtivo: a chapa de oposição teve a oportunidade de responder a várias perguntas dos presentes ao auditório, que infelizmente eram poucos (acho que uns 80 a 100).
Não me surpreende o clima de "já ganhou" no gabinete da reitoria. Com pesos diferentes atribuidos a alunos, técnicos administrativos e professores, Ricardo Vieiralves terá sua missão facilitada. Isso talvez explique o desinteresse da maioria dos uerjianos. Eis os diferentes pesos dos votos:
Alunos - peso 1
Técnicos Administrativos - peso 7 (!!)
Professores - peso 14 (!!!)
Some-se a isso uma série de agrados distribuídos por nosso "digníssimo" reitor: vale-transporte e ticket refeição aos funcionários, prometeu aos professores a tão sonhada Dedicação Exclusiva (apesar de ainda não ter saído, tudo caminha para que esta ocorra já no ano que vem), além de garantir a manutenção de certos cargos de confiança (por exemplo, as sub-reitorias). Com essas e outras vantagens, tem muito funcionário e professor a favor de sua reeleição. Os votos "pesados" parecem, em sua maioria, garantidos.
Essa proporcionalidade escrota se explica da seguinte forma: se todos, exatamente TODOS os alunos da UERJ, TODOS os professores e TODOS os funcionários votassem, os três segmentos teriam EXATAMENTE o mesmo peso. Mas, na prática, isso está looonge de acontecer. Professores e funcionários, salvo exceções, votam pensando no próprio bolso e outros benefícios. E os alunos, em sua imensa maioria, sequer se lembram de votar, ou então desdenham de seu próprio poder de decisão com um peso tão insignificante nas urnas. Ora, se os alunos, tããão insatisfeitos com o reitor, resolvessem votar, talvez essa eleição tomasse outro rumo! Uma votação em massa, por parte dos alunos, tende a reverter o quadro, já que nosso reitor, se conta com a maioria, não chega a ser unanimidade nos outros dois segmentos. Portanto, TEMOS que votar dias 25, 26 e 27.
Pessoal, vamos votar! Essa é a hora de algo diferente acontecer na UERJ.
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
O melhor dia do Rock in Rio
É, tava com preguiça de escrever, por isso só escrevi agora ^^
Na sexta-feira, dia 30, chegava à Cidade do Rock esgotado, com apenas duas horas dormidas entre a quinta-feira e minha entrada no festival. Uma lata de energético foi fundamental para que me mantivesse empolgado por estar mais um dia na Cidade do Rock.
Marcelo D2 abriu o Palco Mundo com seus principais hits, o suficiente para animar a galera. Na sequência, o Jota Quest. Confesso que não dava muita coisa pelo show deles, mas felizmente queimei a língua. A vibração emanada do palco, com a banda cantando foi sensacional, algo para fazer quem reclamava do line-up deste dia começar a repensar suas opiniões. Com a banca cantando apenas sucessos, o público aderiu com extrema facilidade, cantando e se agitando ainda mais a cada refrão. Saí do show satisfeitíssimo e mais uma vez positivamente surpreso neste Rock in Rio. is!"
Na sequência, uma das escalações mais criticadas deste festival: Ivete Sangalo. Se na Bahia ela é rainha, se em Nova Iorque lota o Madison Square Garden, "no Rock in Rio ela não deveria tocar, pois isso aqui não é Axé in Rio". Queimaram a língua! O show de Ivete foi, simplesmente, espetacular. Pode-se dizer que a platéia ficou nas mãos da cantora, como ela mesma disse que iria mandar na gente. Os principais sacudiram a Cidade do Rock, que por duas vezes reverenciou a rainha do axé com aplausos ao som do coro "Ivete! Ivete!". O Rock in Rio viveu, com louvor, seu momento de Axé in Rio.
Lenny Kravitiz, por sua vez, não teve uma completa avaliação deste blogueiro, o qual já estava morto de cansaço (era o fim do "efeito energético"?) e só se empolgou com o hit mais famoso da estrela, "Fly Away". Literalmente, tirei uma soneca no meio do show de Lenny. Fãs, por favor, me perdoem. Mas, pelo pouco que ouvi, parece bom o show dele.
Shakira...a estrela da noite. Fez um show à altura das expectativas de todos os presentes na Cidade do Rock. Apesar de algumas vaias decorrentes do atraso (talvez maior do que 40 minutos), a abertura com Estoy Aquí tacou fogo na platéia, excitadíssima com a aparição da beldade. Com um som mais pesado em algumas músicas, a loura de curvas estonteantes e remelexos de cair o queixo fez um show mega empolgante, com muita sensualidade e afinação da platéia com seus maiores sucessos. O encerramento com "Waka Waka", que teve uma chuva de papel picado e outras pirotecnicas, fechou com chave de ouro um espetáculo inesquecível, ou como ela diria, "inolvidable".
Não à toa, foi o melhor dia do Rock in Rio.
Na sexta-feira, dia 30, chegava à Cidade do Rock esgotado, com apenas duas horas dormidas entre a quinta-feira e minha entrada no festival. Uma lata de energético foi fundamental para que me mantivesse empolgado por estar mais um dia na Cidade do Rock.
Marcelo D2 abriu o Palco Mundo com seus principais hits, o suficiente para animar a galera. Na sequência, o Jota Quest. Confesso que não dava muita coisa pelo show deles, mas felizmente queimei a língua. A vibração emanada do palco, com a banda cantando foi sensacional, algo para fazer quem reclamava do line-up deste dia começar a repensar suas opiniões. Com a banca cantando apenas sucessos, o público aderiu com extrema facilidade, cantando e se agitando ainda mais a cada refrão. Saí do show satisfeitíssimo e mais uma vez positivamente surpreso neste Rock in Rio. is!"
Na sequência, uma das escalações mais criticadas deste festival: Ivete Sangalo. Se na Bahia ela é rainha, se em Nova Iorque lota o Madison Square Garden, "no Rock in Rio ela não deveria tocar, pois isso aqui não é Axé in Rio". Queimaram a língua! O show de Ivete foi, simplesmente, espetacular. Pode-se dizer que a platéia ficou nas mãos da cantora, como ela mesma disse que iria mandar na gente. Os principais sacudiram a Cidade do Rock, que por duas vezes reverenciou a rainha do axé com aplausos ao som do coro "Ivete! Ivete!". O Rock in Rio viveu, com louvor, seu momento de Axé in Rio.
Lenny Kravitiz, por sua vez, não teve uma completa avaliação deste blogueiro, o qual já estava morto de cansaço (era o fim do "efeito energético"?) e só se empolgou com o hit mais famoso da estrela, "Fly Away". Literalmente, tirei uma soneca no meio do show de Lenny. Fãs, por favor, me perdoem. Mas, pelo pouco que ouvi, parece bom o show dele.
Shakira...a estrela da noite. Fez um show à altura das expectativas de todos os presentes na Cidade do Rock. Apesar de algumas vaias decorrentes do atraso (talvez maior do que 40 minutos), a abertura com Estoy Aquí tacou fogo na platéia, excitadíssima com a aparição da beldade. Com um som mais pesado em algumas músicas, a loura de curvas estonteantes e remelexos de cair o queixo fez um show mega empolgante, com muita sensualidade e afinação da platéia com seus maiores sucessos. O encerramento com "Waka Waka", que teve uma chuva de papel picado e outras pirotecnicas, fechou com chave de ouro um espetáculo inesquecível, ou como ela diria, "inolvidable".
Não à toa, foi o melhor dia do Rock in Rio.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
O melhor show do Rock in Rio
O título acima é atribuído ao espetáculo mega foda do System Of a Down. Estive na Cidade do Rock com 100 mil pessoas insandecidas e sedentas de ouvir os maiores hits da banda ao vivo, pela primeira vez no Rio de Janeiro.
A expectativa para o show era tão grande, mas tão grande, que o Palco Mundo ficou lotado desde o show do Detonautas, o primeiro da noite. No show do Evanescence já era impossível sair do lugar.
A abertura, carregada de expectativa, foi sensacional. A cada mísero teste de som dos instrumentistas da banda, a galera já ia ao delírio. Quando caiu a cortina branca, e John Dolmayan invocou sua bateria para tocar Prison Song...todos pulavam e urravam ao ouvirem, na sequencia, a voz de Serj Tankian. Eles estavam ali. Só faltava, agora, cair a cortina.
E ela caiu ao primeiro toque de Daron Malakian na guitarra, enquanto Serj Tankian se adiantava no Palco saudando o público. A partir daí foi um festival de sucessos, com BYOB, Chop Suey, Forest, Toxicity, Hipnotize, Bounce, Lonely Day etc. Foram 28 hits no total, em 1h45 de show.
As últimas imagens da apresentação mais bombástica do Rock in Rio 2011 são dos quatro membros reverenciando o público, Serj Tankian sacudindo a bandeira do Brasil, vestida pelo baixista Shavo Odadjian, o último a deixar o palco.
Dizem eles no Facebook que pretendem voltar logo ao Brasil...bem que o Senhor Medina poderia dar uma forcinha para 2013, né!!
A expectativa para o show era tão grande, mas tão grande, que o Palco Mundo ficou lotado desde o show do Detonautas, o primeiro da noite. No show do Evanescence já era impossível sair do lugar.
A abertura, carregada de expectativa, foi sensacional. A cada mísero teste de som dos instrumentistas da banda, a galera já ia ao delírio. Quando caiu a cortina branca, e John Dolmayan invocou sua bateria para tocar Prison Song...todos pulavam e urravam ao ouvirem, na sequencia, a voz de Serj Tankian. Eles estavam ali. Só faltava, agora, cair a cortina.
E ela caiu ao primeiro toque de Daron Malakian na guitarra, enquanto Serj Tankian se adiantava no Palco saudando o público. A partir daí foi um festival de sucessos, com BYOB, Chop Suey, Forest, Toxicity, Hipnotize, Bounce, Lonely Day etc. Foram 28 hits no total, em 1h45 de show.
As últimas imagens da apresentação mais bombástica do Rock in Rio 2011 são dos quatro membros reverenciando o público, Serj Tankian sacudindo a bandeira do Brasil, vestida pelo baixista Shavo Odadjian, o último a deixar o palco.
Dizem eles no Facebook que pretendem voltar logo ao Brasil...bem que o Senhor Medina poderia dar uma forcinha para 2013, né!!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Minha avaliação do Rock in Rio
Neste Rock in Rio tive a felicidade de assistir a quatro dias de shows. Passada toda a euforia do evento, faço agora um breve balanço destes espetáculos promovidos por Sr. Medina e companhia. Em outros posts vou detalhar melhor as opiniões a seguir:
Balanço do Rock in Rio (só os dias que assisti na Cidade do Rock):
Dia 24:
Red Hot: FODA
Capital: muito bom, como sempre
Stone Sour e Snow Patrol: duas ótimas surpresas
Dia 29:
Stevie Wonder: puta músico, mas não me empolga
Jamiroquai: toca bem, toca bem
Kesha: empolgante pacas
Janelle Monáe: super animada, gostei tmb
Dia 30:
D2: legal
Jota Quest: ótima vibe, mto bom mesmo
Ivete: excelente, boa para caralho
Lenny Kravitz: zzzzz....literalmente
Shakira: FODA para caralho
Dia 02:
Detonautas: empolgante
Pitty: bom pra cacete
Evanescence: zzzz....figurativamente
System Of A Down: FODA, FODA, FODA, FODA!!!
Guns n' Roses: achei mto bom, apesar de todo mundo malhar o Axl
Dentre todos os que assisti, o show do System foi o melhor. Creio que talvez seja o melhor de todo o Rock in Rio, porém não vi nem pela TV o show do Metallica (talvez a única banda capaz de fazer uma performance melhor que a do SOAD). Depois vou dar uma olhada no Youtube.
Porém, mesmo com o show do System sendo o melhor, o dia que mais gostei foi o dia 30. Ótimas vibes nos shows de Shakira, Jota Quest e Ivete Sangalo. Foi o dia mais divertido, sem dúvida alguma.
O dia do Red Hot Chili Peppers também foi ótimo. Além de eles terem feito um show incrível, Capital Inicial mostrou mais uma vez que é uma banda gigante, e Stone Sour e Snow Patrol completaram o dia bem demais.
O melhor dia, no geral: dia 30
O melhor show: System
Gratas surpresas: Snow Patrol e Stone Sour (não conhecia o som) e Jota Quest (não dava nada pelo show deles)
O cala-boca de geral: Ivete
E por aí vai...
Balanço do Rock in Rio (só os dias que assisti na Cidade do Rock):
Dia 24:
Red Hot: FODA
Capital: muito bom, como sempre
Stone Sour e Snow Patrol: duas ótimas surpresas
Dia 29:
Stevie Wonder: puta músico, mas não me empolga
Jamiroquai: toca bem, toca bem
Kesha: empolgante pacas
Janelle Monáe: super animada, gostei tmb
Dia 30:
D2: legal
Jota Quest: ótima vibe, mto bom mesmo
Ivete: excelente, boa para caralho
Lenny Kravitz: zzzzz....literalmente
Shakira: FODA para caralho
Dia 02:
Detonautas: empolgante
Pitty: bom pra cacete
Evanescence: zzzz....figurativamente
System Of A Down: FODA, FODA, FODA, FODA!!!
Guns n' Roses: achei mto bom, apesar de todo mundo malhar o Axl
Dentre todos os que assisti, o show do System foi o melhor. Creio que talvez seja o melhor de todo o Rock in Rio, porém não vi nem pela TV o show do Metallica (talvez a única banda capaz de fazer uma performance melhor que a do SOAD). Depois vou dar uma olhada no Youtube.
Porém, mesmo com o show do System sendo o melhor, o dia que mais gostei foi o dia 30. Ótimas vibes nos shows de Shakira, Jota Quest e Ivete Sangalo. Foi o dia mais divertido, sem dúvida alguma.
O dia do Red Hot Chili Peppers também foi ótimo. Além de eles terem feito um show incrível, Capital Inicial mostrou mais uma vez que é uma banda gigante, e Stone Sour e Snow Patrol completaram o dia bem demais.
O melhor dia, no geral: dia 30
O melhor show: System
Gratas surpresas: Snow Patrol e Stone Sour (não conhecia o som) e Jota Quest (não dava nada pelo show deles)
O cala-boca de geral: Ivete
E por aí vai...
domingo, 25 de setembro de 2011
Dia 24/09 - meu primeiro dia de Rock in Rio.
As notícias sobre o primeiro dia de Rock in Rio deixaram-me preocupado. Furtos, dificuldades para os passageiros de ônibus, altos preços e filas para comprar bebidas e lanches.Mas...
Organização/Infra-estrutura
Você pode levar o quanto de comida quiser, porém latas e garrafas COM TAMPA não são permitidas. Eu mesmo passei batido com uma bolsa contendo três sanduíches e uma maçã. Isso ainda foi pouco, pois acreditava não poder entrar com comida na Cidade do Rock. Ou seja, levei apenas o suficiente para o caso de sentir fome no caminho e passar muito perrengue até chegar ao evento. Felizmente, foi o suficiente também para passar todo o dia na Cidade do Rock, sem precisar encarar as filas escrotas das lanchonetes, um dos pontos mais negativos na organização deste Rock in Rio.
Quanto às garrafas sem tampa, eu sei que você achou bizarro. Portanto, explico: tem muita gente sem noção que, com uma garrafa tampável na mão, poderia enchê-la com água ou qualquer outra coisa e jogar para o alto. Neste caso, ponto positivo para a segurança do Rock in Rio.
Antes que você pergunte qual retardado ia gastar dinheiro para encher uma garrafa com água, aí vai uma das minhas mais agradáveis surpresas com a organização do evento: eles disponibilizaram dois bebedouros, próximos aos banheiros do Palco Sunset. Pelo que percebi, o suficiente para atender a necessidade do público. E dá, sim, para encher uma garrafa de água sem engarrafar fila. pena que não pode entrar com tampa. Eu mesmo enchi duas vezes, economizando aí um dinheirinho e minutos preciosos na fila.
As bandas
Claro, Red Hot é Red Hot, eles eram o principal motivo de todos nós estarmos lá. Cheguei à Cidade do Rock sem qualquer noção do que vinha a ser Stone Sour e Snow Patrol. Conhecia apenas "Open Your Eyes". E o Palco Sunset não me parecia nada convidativo. Felizmente, me enganei, e muito. O show de Mike Patton com seu projeto Mondo Cane, combinado à Orquestra de Heliópolis, foi sensacional. Nem sei descrever, parece algo de ópera com uma bateria no fundo, sei lá. Mas recomendo vocês a procurarem no Youtube.
Logo depois, fui assistir o já iniciado show do Stone Sour. Sem conhecer qualquer coisa da banda, minha curiosidade foi aguçada com as primeiras musicas que ouvi. E fui para o show do Capital Inicial satisfeitíssimo com a escolha de Roberto Medina para segunda atração do Palco Mundo.
Após o showzasso do Capital, saí para descansar um pouco e conhecer os arredores da roda gigante, cuja fila leva o mesmo apelido e enterrou minhas esperanças de brincar um pouquinho ali. Então, estirado na grama e tentando tirar um cochilo, eis que começa o show do Snow Patrol. Enquanto tentava pegar no sono, a música vinda do palco soava agradabilíssima, espantando minha soneca e me mantendo ligado no show. Um som morno, porém de alta qualidade. Apreciei cada instrumento (coisa que raramente faço) com atenção e me decidi a dar um pulinho no Palco Mundo para acompanhar as últimas músicas. Uma grata surpresa o tal Snow Patrol.
Bem, Red Hot é hour concur, então qualquer comentário aqui soará óbvio demais para eu perder meu tempo escrevendo e vocês, lendo. Eles são fodas e ponto.
Organização/Infra-estrutura
Você pode levar o quanto de comida quiser, porém latas e garrafas COM TAMPA não são permitidas. Eu mesmo passei batido com uma bolsa contendo três sanduíches e uma maçã. Isso ainda foi pouco, pois acreditava não poder entrar com comida na Cidade do Rock. Ou seja, levei apenas o suficiente para o caso de sentir fome no caminho e passar muito perrengue até chegar ao evento. Felizmente, foi o suficiente também para passar todo o dia na Cidade do Rock, sem precisar encarar as filas escrotas das lanchonetes, um dos pontos mais negativos na organização deste Rock in Rio.
Quanto às garrafas sem tampa, eu sei que você achou bizarro. Portanto, explico: tem muita gente sem noção que, com uma garrafa tampável na mão, poderia enchê-la com água ou qualquer outra coisa e jogar para o alto. Neste caso, ponto positivo para a segurança do Rock in Rio.
Antes que você pergunte qual retardado ia gastar dinheiro para encher uma garrafa com água, aí vai uma das minhas mais agradáveis surpresas com a organização do evento: eles disponibilizaram dois bebedouros, próximos aos banheiros do Palco Sunset. Pelo que percebi, o suficiente para atender a necessidade do público. E dá, sim, para encher uma garrafa de água sem engarrafar fila. pena que não pode entrar com tampa. Eu mesmo enchi duas vezes, economizando aí um dinheirinho e minutos preciosos na fila.
As bandas
Claro, Red Hot é Red Hot, eles eram o principal motivo de todos nós estarmos lá. Cheguei à Cidade do Rock sem qualquer noção do que vinha a ser Stone Sour e Snow Patrol. Conhecia apenas "Open Your Eyes". E o Palco Sunset não me parecia nada convidativo. Felizmente, me enganei, e muito. O show de Mike Patton com seu projeto Mondo Cane, combinado à Orquestra de Heliópolis, foi sensacional. Nem sei descrever, parece algo de ópera com uma bateria no fundo, sei lá. Mas recomendo vocês a procurarem no Youtube.
Logo depois, fui assistir o já iniciado show do Stone Sour. Sem conhecer qualquer coisa da banda, minha curiosidade foi aguçada com as primeiras musicas que ouvi. E fui para o show do Capital Inicial satisfeitíssimo com a escolha de Roberto Medina para segunda atração do Palco Mundo.
Após o showzasso do Capital, saí para descansar um pouco e conhecer os arredores da roda gigante, cuja fila leva o mesmo apelido e enterrou minhas esperanças de brincar um pouquinho ali. Então, estirado na grama e tentando tirar um cochilo, eis que começa o show do Snow Patrol. Enquanto tentava pegar no sono, a música vinda do palco soava agradabilíssima, espantando minha soneca e me mantendo ligado no show. Um som morno, porém de alta qualidade. Apreciei cada instrumento (coisa que raramente faço) com atenção e me decidi a dar um pulinho no Palco Mundo para acompanhar as últimas músicas. Uma grata surpresa o tal Snow Patrol.
Bem, Red Hot é hour concur, então qualquer comentário aqui soará óbvio demais para eu perder meu tempo escrevendo e vocês, lendo. Eles são fodas e ponto.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Momento cara-de-pau: Ministro da Educação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, expôs nesta segunda-feira suas análises sobre os resultados do ENEM.
Eles destaca o aumento do investimento per capta, ou seja, quantidade de reais investidos em "cada" aluno: de R$ 770, em 2000, para R$2.373 em 2009. Triplicaram os investimentos, você pensa. Mas é aí que você se engana. Em valores absolutos, os investimento NÃO cresceram tanto quanto parecem. Não sei precisar qual seria a real porcentagem de crescimento, mas vou citar um exemplo bem ilustrativo: o salário mínimo, por exemplo, saiu de R$ 151 para R$465 no mesmo período. Também "triplicou" seu valor. E quem ganha um salário mínimo hoje também "triplicou" sua qualidade de vida? Responda, Haddad.
O ministro ainda defendeu que houve avanço em diversos pontos, como redução da desigualdade e aumento da média da educação.
Difícil de acreditar.
Eles destaca o aumento do investimento per capta, ou seja, quantidade de reais investidos em "cada" aluno: de R$ 770, em 2000, para R$2.373 em 2009. Triplicaram os investimentos, você pensa. Mas é aí que você se engana. Em valores absolutos, os investimento NÃO cresceram tanto quanto parecem. Não sei precisar qual seria a real porcentagem de crescimento, mas vou citar um exemplo bem ilustrativo: o salário mínimo, por exemplo, saiu de R$ 151 para R$465 no mesmo período. Também "triplicou" seu valor. E quem ganha um salário mínimo hoje também "triplicou" sua qualidade de vida? Responda, Haddad.
O ministro ainda defendeu que houve avanço em diversos pontos, como redução da desigualdade e aumento da média da educação.
Difícil de acreditar.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Zico e Iraque
Que os Deuses do Futebol abençôem o Galinho na difícil missão de comandar a seleção iraquiana. Não basta a má qualidade dos jogadores locais, pesa contra Zico a sensação de viver em um país sitiado.
Mas nem tudo é um poço sem fundo: o time iraquiano é ruinzinho, mas também não é uma lambança por completo. Os caras são campeões da Copa da Ásia de 2007, e tiveram uma participação razoável na Copa das Confederações em 2009: venderam caro a derrota para a Espanha por 1 a 0 , além de dois empates por 0 a 0 com Nova Zelânia e África do Sul.
Mas três anos antes, nos Jogos Olímpicos de Atenas, surpreenderam o mundo: o time sub-23 conquistou um honroso 4º lugar, com direito a vitória de 4 a 2 sobre Portugal (que, inclusive, contava com Cristiano Ronaldo).
A posição no ranking da FIFA, apesar destes feitos, não é lá muito animadora: o 109º lugar reforça a tese de que Zico embarca para uma furada sem precedentes em sua carreira.
Minha singela opinião: vai dar certo. Zico vai ensiná-los a jogar futebol, e o Iraque estará aqui, em 2014, fazendo um bom papel!
Mas nem tudo é um poço sem fundo: o time iraquiano é ruinzinho, mas também não é uma lambança por completo. Os caras são campeões da Copa da Ásia de 2007, e tiveram uma participação razoável na Copa das Confederações em 2009: venderam caro a derrota para a Espanha por 1 a 0 , além de dois empates por 0 a 0 com Nova Zelânia e África do Sul.
Mas três anos antes, nos Jogos Olímpicos de Atenas, surpreenderam o mundo: o time sub-23 conquistou um honroso 4º lugar, com direito a vitória de 4 a 2 sobre Portugal (que, inclusive, contava com Cristiano Ronaldo).
A posição no ranking da FIFA, apesar destes feitos, não é lá muito animadora: o 109º lugar reforça a tese de que Zico embarca para uma furada sem precedentes em sua carreira.
Minha singela opinião: vai dar certo. Zico vai ensiná-los a jogar futebol, e o Iraque estará aqui, em 2014, fazendo um bom papel!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
As surpresas do Mundial Sub-20
O torneio disputado na Colômbia já chegou às quartas-de-final. Com 44 partidas disputadas até então, algumas esquisitices inerentes ao futebol se manifestaram nos gramados colombianos. Relato, para mim, os resultados mais curiosos desta Copa do Mundo sub-20 Colômbia 2011:
A Guatemala começou seus trabalhos tomando uma surra de 5 a 0 da Nigéria e outra, de 6 a 0, para (pasmem) a Arábia Saudita. Veio a última partida contra a Croácia, a qual também perdera suas partidas: 0 a 2 para os sauditas e 2 a 5 para os nigerianos. Croácia contra Guatemala...quem
vencesse ficaria com o terceiro lugar do grupo e uma vaga entre os melhores terceiros colocados. E não é que os guatemaltecos ganharam? Após levarem 11 gols em dois jogos, a defesa chapine conseguiu ficar invicta por 90 minutos, e marcou o golzinho salvador nos pés de Mervin Cevallos. Mas a sorte não durou muito: perderam para Portugal por 1 a 0. De qualquer forma, chegar às oitavas-de-final marcando apenas 1 gol e levando 12 (!!!) foi um grande feito.
Grande feito também da Arábia Saudita. Tirando o desempenho dos profissionais na Copa de 1994, quando avançaram até as quartas-de-final e anotaram um dos gols mais bonitos do torneio, nunca se viu uma participação saudita em competições da FIFA tão boa quanto esta.
Liderados pelo meia Maan Khodary (segundo o site da FIFA, o "Verón" saudita), avançaram até as oitavas-de-final, com duas vitórias respeitáveis: dois a zero contra a Croácia e a já citada goleada de 6 a 0 sobre a Guatemala. Apesar da derrota por 3 a 0 para o Brasil, que custou a eliminação, conseguiram limpar um pouco a imagem do futebol local, muito bem destruída pelas recentes aparições da seleção principal...
Avançar marcando poucos gols não é especialidade exclusivamente dos chapines. A Inglaterra, detentora do "melhor campeonato de futebol do mundo", fez melhor: também avançou até as oitavas, e não marcou gols! E só foi sofrer um gol aos seis minutos do segundo tempo contra a Nigéria, suficiente para despachar os ingleses. Quatro jogos, e nenhum gol marcado... inoperância demais para um ataque de seleção inglesa. Pelo visto, não é graças aos ingleses que a Premier League tem o pomposo título de "melhor campeonato do mundo".
Por outro lado, se o English Team tem sofrido ultimamente com poucos goleiros talentosos, esse mundial lhe trouxe esperança. Ela atende pelo nome de Jack Butland, do Birmingham City. Autor de grandes defesas, foi o principal responsável pela solidez defensiva da equipe.
A Nova Zelândia fecha esse show de surpresas. Os outrora sacos de pancada do futebol
mundial começam a se acertar com a bola redonda. A campanha do time principal na Copa do Mundo de 2010, na qual foram eliminados após três empates contra Itália, Paraguai e Eslováquia, serviu de inspiração para a garotada da base. Contando com ótimas atuações do goleiro Stefan Marinovic (foto), os All Whites empataram as duas primeiras partidas: 1 a 1, contra Camarões e Uruguai. Mais um empate contra Portugal e se classificariam como um dos melhores terceiros colocados. Mas Marinovic, dessa vez, não foi suficiente: derrota por 1 a 0, e retorno no dia seguinte para Auckland. Mas é notória a evolução do futebol neozelandês.
Vejamos, agora, quais surpresas nos aguardam nas partidas deste final de semana.
A Guatemala começou seus trabalhos tomando uma surra de 5 a 0 da Nigéria e outra, de 6 a 0, para (pasmem) a Arábia Saudita. Veio a última partida contra a Croácia, a qual também perdera suas partidas: 0 a 2 para os sauditas e 2 a 5 para os nigerianos. Croácia contra Guatemala...quem
vencesse ficaria com o terceiro lugar do grupo e uma vaga entre os melhores terceiros colocados. E não é que os guatemaltecos ganharam? Após levarem 11 gols em dois jogos, a defesa chapine conseguiu ficar invicta por 90 minutos, e marcou o golzinho salvador nos pés de Mervin Cevallos. Mas a sorte não durou muito: perderam para Portugal por 1 a 0. De qualquer forma, chegar às oitavas-de-final marcando apenas 1 gol e levando 12 (!!!) foi um grande feito.
Grande feito também da Arábia Saudita. Tirando o desempenho dos profissionais na Copa de 1994, quando avançaram até as quartas-de-final e anotaram um dos gols mais bonitos do torneio, nunca se viu uma participação saudita em competições da FIFA tão boa quanto esta.
Liderados pelo meia Maan Khodary (segundo o site da FIFA, o "Verón" saudita), avançaram até as oitavas-de-final, com duas vitórias respeitáveis: dois a zero contra a Croácia e a já citada goleada de 6 a 0 sobre a Guatemala. Apesar da derrota por 3 a 0 para o Brasil, que custou a eliminação, conseguiram limpar um pouco a imagem do futebol local, muito bem destruída pelas recentes aparições da seleção principal...
Avançar marcando poucos gols não é especialidade exclusivamente dos chapines. A Inglaterra, detentora do "melhor campeonato de futebol do mundo", fez melhor: também avançou até as oitavas, e não marcou gols! E só foi sofrer um gol aos seis minutos do segundo tempo contra a Nigéria, suficiente para despachar os ingleses. Quatro jogos, e nenhum gol marcado... inoperância demais para um ataque de seleção inglesa. Pelo visto, não é graças aos ingleses que a Premier League tem o pomposo título de "melhor campeonato do mundo".
Por outro lado, se o English Team tem sofrido ultimamente com poucos goleiros talentosos, esse mundial lhe trouxe esperança. Ela atende pelo nome de Jack Butland, do Birmingham City. Autor de grandes defesas, foi o principal responsável pela solidez defensiva da equipe.
A Nova Zelândia fecha esse show de surpresas. Os outrora sacos de pancada do futebol
mundial começam a se acertar com a bola redonda. A campanha do time principal na Copa do Mundo de 2010, na qual foram eliminados após três empates contra Itália, Paraguai e Eslováquia, serviu de inspiração para a garotada da base. Contando com ótimas atuações do goleiro Stefan Marinovic (foto), os All Whites empataram as duas primeiras partidas: 1 a 1, contra Camarões e Uruguai. Mais um empate contra Portugal e se classificariam como um dos melhores terceiros colocados. Mas Marinovic, dessa vez, não foi suficiente: derrota por 1 a 0, e retorno no dia seguinte para Auckland. Mas é notória a evolução do futebol neozelandês.
Vejamos, agora, quais surpresas nos aguardam nas partidas deste final de semana.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
A Colômbia tem um novo craque
Neste mundial sub-20 realizado na Colômbia, já assisti a três partidas do time da casa, e me saltou aos olhos a habilidade de seu camisa 10: James Rodríguez, meia do Porto. Sua habilidade fica evidente desde os domínios de bola e passes mais simples,
até as jogadas mais elaboradas, como cruzamentos e enfiadas de bola precisas para seus companheiros. Os dirigentes do Porto devem estar rindo à toa com o negócio que fizeram: quando o contrataram ao Banfield-ARG, em julho do ano passado, os portugueses desembolsaram apenas 5 milhões de euros.
O investimento valeu muito a pena. Já demonstrou neste mundial ter grande capacidade de organizar o jogo de sua equipe, ajuda na marcação, tem uma ótima batida na bola, dribles curtos e precisos. Não é um craque estilo Ronaldinho ou Cristiano Ronaldo, com dribles desconcertantes e arrancadas fulminantes. Se aproxima muito do estilo de jogo do argentino Conca, ao carregar a bola com facilidade, se livrar da marcação adversária sem preciosismos e presentear seus companheiros com passes precisos.
Além de seu belo futebol, vem demonstrando personalidade também. Nesta terça-feira, quando a Colômbia enfrentou a Costa Rica nas oitavas-de-final, fez o cruzamento para o empate por dois a dois e converteu o pênalti decisivo nos acréscimos, sem preocupar-se com as provocações dos jogadores costarriquenhos e o lotado estádio de colombianos ávidos pela classificação.
É craque.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Cuca vai dar jeito no Atlético-MG
Ontem era encerrada a 15ª rodada do campeonato brasileiro, e já perguntava aos meus amigos: onde está o Cuca? Um treinador competente como ele, a essa altura do campeonato, não merecia estar sem clube. Com tanto técnico incompetente neste brasileirão, mesmo com seu "pé-frio", Cuca merecia uma vaguinha.
Por isso não me surpreendi com o anúncio de sua contratação pelo Atlético-MG. O Galo fez uma ótima contratação, pois tem agora um técnico bom e motivado para levantar o maior de Minas.
O elenco atleticano não é ruim. Também está longe dos favoritos ao título, mas de qualquer forma dá caldo neste campeonato. Daniel Carvalho, Magno Alves, André, Dudu Cearense, a dupla de zagueiros Réver e Léo Silva, o talento de Renan Oliveira... o time é bom, sim. Diz Cuca que vai colocar o Galo na Libertadores. Missão difícil.
Mas aliando sua competência e motivação com a qualidade do elenco, não duvide. A continuação do campeonato promete um "Galo forte, vingador".
Por isso não me surpreendi com o anúncio de sua contratação pelo Atlético-MG. O Galo fez uma ótima contratação, pois tem agora um técnico bom e motivado para levantar o maior de Minas.
O elenco atleticano não é ruim. Também está longe dos favoritos ao título, mas de qualquer forma dá caldo neste campeonato. Daniel Carvalho, Magno Alves, André, Dudu Cearense, a dupla de zagueiros Réver e Léo Silva, o talento de Renan Oliveira... o time é bom, sim. Diz Cuca que vai colocar o Galo na Libertadores. Missão difícil.
Mas aliando sua competência e motivação com a qualidade do elenco, não duvide. A continuação do campeonato promete um "Galo forte, vingador".
sábado, 6 de agosto de 2011
Abre o olho, Brasil....
Agora há pouco saiu o adversário da seleção sub-20 nas oitavas-de-final do mundial: Arábia Saudita. Parece uma molezinha, a julgar pelo desempenho dos profissionais sauditas em Copas do Mundo, da Ásia e Eliminatórias.
Mas com o time da base a coisa parece ser bem diferente. Venceram Croácia (2x0) e Guatemala (6x0), caindo diante da Nigéria por dois a zero. Ou seja, eles não são o tradicional saco de pancadas do futebol mundial.
Além disso, contam com um jogador habilidoso, comparado até mesmo ao Verón: o camisa 12 Maan Khodary, do Al Ittihad (futebol local). É careca como o argentino e bastante habilidoso com a bola nos pés.
Os jovens súditos do rei Abdallah estão doidos para limpar a imagem do futebol saudita, tão danificada pelos péssimos desempenhos da principal. Phillipe Coutinho e companhia que abram o olho.
Mas com o time da base a coisa parece ser bem diferente. Venceram Croácia (2x0) e Guatemala (6x0), caindo diante da Nigéria por dois a zero. Ou seja, eles não são o tradicional saco de pancadas do futebol mundial.
Além disso, contam com um jogador habilidoso, comparado até mesmo ao Verón: o camisa 12 Maan Khodary, do Al Ittihad (futebol local). É careca como o argentino e bastante habilidoso com a bola nos pés.
Os jovens súditos do rei Abdallah estão doidos para limpar a imagem do futebol saudita, tão danificada pelos péssimos desempenhos da principal. Phillipe Coutinho e companhia que abram o olho.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Grupos da eliminatória europeia
Pode parecer que não, mas a França teve muita sorte no sorteio dos grupos das eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2014. Apesar de caírem na chave da Espanha, os Bleus estão na menor chave, com apenas cinco equipes, e seus outros adversários são Bielorrúsia, Finlândia e Geórgia. Podem garantir tranquilamente o segundo lugar do grupo, e com adversários tão fraquinhos, serem um dois oito melhores segundos colocados (aí seriam apenas nove concorrentes), classificando-se para a repescagem.
Depois disso, é só convocar o Henry de novo para dar uma mãozinha (literalmente...).
Falar de Henry me lembra de Irlanda. Depois daquela canalhice de 2009, a associação é automática. Esses, por sua vez, não tiveram muita sorte. Se Áustria, Ilhas Faroe e Cazaquistão sequer farão cócegas nos comandados de Giovanni Trapattoni, Alemanha e Suécia são ameaças seríssimas às aspirações de classificação. Vencer os três fracotes é primordial, e as atuações contra os suecos definirão as chances irlandesas.
Irlanda me lembra de Inglaterra, afinal, a maioria esmagadora do time joga por lá. A rainha deve ter ficado felicíssima ao final do sorteio, pois o grupo do English Team é uma baba. Polônia, Ucrânia e Montenegro são as segundas forças do grupo, que ainda conta com as patéticas seleções da Moldávia e de San Marino. Falar que a Inglaterra se classifica neste grupo é mais que óbvio.
Inglaterra me lembra Portugal. Ou melhor, Cristiano Ronaldo. Os gajos precisarão abrir o olho. A Rússia tem um bom time, com chances fortes de roubar a vaga direta. Israel e Irlanda do Norte, por sua vez, costumam complicar a vida de seus visitantes. Esses dois são mais fiéis da balança do que Luxemburgo e Azerbaidjão. É bom Cristiano Ronaldo manter o faro de goleador bem afiado até o fim de 2013.
Depois disso, é só convocar o Henry de novo para dar uma mãozinha (literalmente...).
Falar de Henry me lembra de Irlanda. Depois daquela canalhice de 2009, a associação é automática. Esses, por sua vez, não tiveram muita sorte. Se Áustria, Ilhas Faroe e Cazaquistão sequer farão cócegas nos comandados de Giovanni Trapattoni, Alemanha e Suécia são ameaças seríssimas às aspirações de classificação. Vencer os três fracotes é primordial, e as atuações contra os suecos definirão as chances irlandesas.
Irlanda me lembra de Inglaterra, afinal, a maioria esmagadora do time joga por lá. A rainha deve ter ficado felicíssima ao final do sorteio, pois o grupo do English Team é uma baba. Polônia, Ucrânia e Montenegro são as segundas forças do grupo, que ainda conta com as patéticas seleções da Moldávia e de San Marino. Falar que a Inglaterra se classifica neste grupo é mais que óbvio.
Inglaterra me lembra Portugal. Ou melhor, Cristiano Ronaldo. Os gajos precisarão abrir o olho. A Rússia tem um bom time, com chances fortes de roubar a vaga direta. Israel e Irlanda do Norte, por sua vez, costumam complicar a vida de seus visitantes. Esses dois são mais fiéis da balança do que Luxemburgo e Azerbaidjão. É bom Cristiano Ronaldo manter o faro de goleador bem afiado até o fim de 2013.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Com cara de hepta
Está cada dia mais gostoso ver o Flamengo jogar. Joga fácil contra qualquer time, como na partida de hoje contra o Cruzeiro. Impôs-se de igual para igual num terreno onde costuma passar por maus bocados. Não vencia a Raposa no estado de Minas Gerais há nove jogos, sabe-se lá quantos anos dá isso. E venceu jogando bem, de igual para igual. Salvo uma pressãozinha ensaiada pelos celestes no final do primeiro tempo, o rubro-negro foi superior durante todo o jogo, com sua proposta de reter a bola o maior tempo possível até achar o companheiro em boas condições. Assim saiu o gol, com passe magistral de Léo Moura desde o campo de defesa.
E a tão criticada defesa jogou bem hoje. Que diferença faz o Airton neste time...
Este time tem mais cara de campeão a cada rodada. Além de invicto, vem ganhando jogos importantes, antes vitórias impensáveis, como a de hoje contra o Cruzeiro, como a de semana passada contra o Santos na Vila Belmiro. Ganha jogando bem. Até o Deivid está marcando gols com regularidade!
Rumo ao hepta!
E a tão criticada defesa jogou bem hoje. Que diferença faz o Airton neste time...
Este time tem mais cara de campeão a cada rodada. Além de invicto, vem ganhando jogos importantes, antes vitórias impensáveis, como a de hoje contra o Cruzeiro, como a de semana passada contra o Santos na Vila Belmiro. Ganha jogando bem. Até o Deivid está marcando gols com regularidade!
Rumo ao hepta!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Protesto virtual na Argentina dá resultados
Indignados com a possibilidade de uma virada de mesa no futebol argentino, dois torcedores argentinos resolveram lançar um protesto via Facebook, conclamando os usuários da rede a participarem da ''Marcha en contra al torneo de 38 equipos en el fútbol argentino''. Diz o site do jornal Ole que já são mais de 31.000 os que aderiram ao protesto, o qual ocorrerá em diversas cidades do país.
Isso é mais um exemplo da força que possuem as redes sociais. Vide o caso das rebeliões no Egito, onde muito se falou da mobilização online da juventude, e esse agora na Argentina. Pelo visto, os protestos devem ter exito. Julio Grondona, o presidente da AFA, já voltou atrás em sua decisão de lançar um campeonato com 38 clubes, de forma a manter o River Plate na primeira divisão. De quebra rechaçava os riscos do Boca Juniors ser ameaçado pela degola, pois as campanhas do time auriazul não tem sido lá as melhores. Felizmente, desistiu da ideia, pelo menos por enquanto.
Sua baixíssima popularidade só pioraria com tal medida, e a seriedade do futebol argentino seria colocada na berlinda. Aliás, na berlinda já ficou. Caso a medida fosse concretizada, iria para o fundo do poço mesmo.
El Jefe, como é chamado na Argentina, ainda teve a cara-de-pau ao afirmar que a queda do River nada tinha a ver com sua ideia. Sua real intenção era a de reformular o campeonato, um desejo antigo. Bota antigo nisso, pois o cara já está há 30 anos no poder... sem conseguir a tal reformulação!
Que siga sem conseguir, e que sigam os torcedores protestando.
Segue o link da matéria: http://migre.me/5p1FY
Isso é mais um exemplo da força que possuem as redes sociais. Vide o caso das rebeliões no Egito, onde muito se falou da mobilização online da juventude, e esse agora na Argentina. Pelo visto, os protestos devem ter exito. Julio Grondona, o presidente da AFA, já voltou atrás em sua decisão de lançar um campeonato com 38 clubes, de forma a manter o River Plate na primeira divisão. De quebra rechaçava os riscos do Boca Juniors ser ameaçado pela degola, pois as campanhas do time auriazul não tem sido lá as melhores. Felizmente, desistiu da ideia, pelo menos por enquanto.
Sua baixíssima popularidade só pioraria com tal medida, e a seriedade do futebol argentino seria colocada na berlinda. Aliás, na berlinda já ficou. Caso a medida fosse concretizada, iria para o fundo do poço mesmo.
El Jefe, como é chamado na Argentina, ainda teve a cara-de-pau ao afirmar que a queda do River nada tinha a ver com sua ideia. Sua real intenção era a de reformular o campeonato, um desejo antigo. Bota antigo nisso, pois o cara já está há 30 anos no poder... sem conseguir a tal reformulação!
Que siga sem conseguir, e que sigam os torcedores protestando.
Segue o link da matéria: http://migre.me/5p1FY
domingo, 31 de julho de 2011
Eliminatórias europeias: grupos A e B
Grupo A:
- Croácia
- Sérvia
- Bélgica
- Escócia
- Macedônia
- País de Gales
A briga pela vaga se dará entre Sérvia e Croácia. Os croatas tem jogadores talentosos no elenco, como Petric, Kranjcar, Pranjic e Luka Modric. Em compensação a Sérvia conta com um time interessantíssimo, que fez grande campanha nas eliminatórias da última Copa mas foi eliminado na primeira fase.
A Bélgica vai precisar de muita sorte para beliscar o segundo lugar, que lhe daria o direito de jogar a repescagem.
A Escócia, se quiser alguma coisa, precisará arrumar talentos em seu país. A julgar pela atuação contra a seleção brasileira, não ameaça Sérvia e Croácia, e terá muitas dificuldades com a Bélgica. Gales e Macedônia serão os fiéis da balança
Grupo B:
- Itália
- Dinamarca
- República Tcheca
- Bulgária
- Armênia
- Malta
A Itália que abra bem o olho, e rápido. Dinamarca e República Tcheca são dois times fortíssimos, capazes de fazer frente a qualquer time do futebol europeu. Os italianos, ainda em fase de formação da equipe, terão dificuldades, como no amistoso perdido para Irlanda em junho. Diria que Dinamarca e Itália estão no mesmo nível, com a República Tcheca não muito abaixo. A Bulgária corre (muito) por fora, precisando vencer os dois jogos contra Armênia e Malta, ganhar em casa das outras três "potências" do grupo e roubar alguns pontinhos fora. Já será bem difícil ganhar as três em casa...
Armênia e Malta: brigam contra o posto de lanterninha do grupo.
- Croácia
- Sérvia
- Bélgica
- Escócia
- Macedônia
- País de Gales
A briga pela vaga se dará entre Sérvia e Croácia. Os croatas tem jogadores talentosos no elenco, como Petric, Kranjcar, Pranjic e Luka Modric. Em compensação a Sérvia conta com um time interessantíssimo, que fez grande campanha nas eliminatórias da última Copa mas foi eliminado na primeira fase.
A Bélgica vai precisar de muita sorte para beliscar o segundo lugar, que lhe daria o direito de jogar a repescagem.
A Escócia, se quiser alguma coisa, precisará arrumar talentos em seu país. A julgar pela atuação contra a seleção brasileira, não ameaça Sérvia e Croácia, e terá muitas dificuldades com a Bélgica. Gales e Macedônia serão os fiéis da balança
Grupo B:
- Itália
- Dinamarca
- República Tcheca
- Bulgária
- Armênia
- Malta
A Itália que abra bem o olho, e rápido. Dinamarca e República Tcheca são dois times fortíssimos, capazes de fazer frente a qualquer time do futebol europeu. Os italianos, ainda em fase de formação da equipe, terão dificuldades, como no amistoso perdido para Irlanda em junho. Diria que Dinamarca e Itália estão no mesmo nível, com a República Tcheca não muito abaixo. A Bulgária corre (muito) por fora, precisando vencer os dois jogos contra Armênia e Malta, ganhar em casa das outras três "potências" do grupo e roubar alguns pontinhos fora. Já será bem difícil ganhar as três em casa...
Armênia e Malta: brigam contra o posto de lanterninha do grupo.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
O Furacão não pode cair!
Lamento muito a triste situação do Atlético-PR. Um dos modelos de gestão mais profissionais do futebol brasileiro sofre com as ameaças do rebaixamento, após boa campanha no ano passado. Em 11 jogos, 1 vitória e dois empates, e a lanterninha da competição.
Logo o Furacão, dono de um CT invejável, assim como seu acolhedor estádio, sempre lotado pela fanática torcida. Torço muito para que o clube saia desta situação o quanto antes.
Caso caia, seu já despercebido modelo de gestão iria, definitivamente, para as sombras.
Logo o Furacão, dono de um CT invejável, assim como seu acolhedor estádio, sempre lotado pela fanática torcida. Torço muito para que o clube saia desta situação o quanto antes.
Caso caia, seu já despercebido modelo de gestão iria, definitivamente, para as sombras.
Flamengo x Santos
Imagino o que se passa na cabeça desses flamenguistas no ônibus rumo a Santos. Encarar sete horas de viagem, alta probabilidade de confrontos com a torcida rival, desconforto na viagem, tudo para ver o Flamengo jogar num palco onde está acostumadíssimo a perder, contra um time com o maior craque brasileiro no momento. Não basta a má recepção dos locais e da polícia, ainda correm o risco de ver o time esculachado por Neymar e companhia. Some-se a isso ter que trabalhar no dia seguinte sem dormir direito. Todo o esforço pode ser em vão. Pra encarar uma dessas, tem que ter muito culhão.
Mas não foi. O que deve passar por suas cabeças ao fim do jogo? Um sentimento de vitória que transcende os três pontos conquistados na casa do adversário. Sentem-se como parte integrante do time, como se também tivessem jogado. Não é qualquer torcedor que se desloca do Rio de Janeiro a Santos, de ônibus, para ver uma partida pela 12ª rodada do Brasileirão. Puro estase ao soar o fim da partida. Ao fim do campeonato, estes torcedores se recordarão do jogo como um dos momentos mágicos da exitosa campanha que se anuncia para o Mengão.
Esse foi até agora o melhor jogo do campeonato. E o será até o fim. Dificilmente alguma outra partida será tão disputada e carregada de emoção como a de ontem à noite. O Flamengo jogou com categoria e mentalidade de campeão, pois só os grandes vencedores levam três gols em 25 minutos e conseguem a virada. Seja no estádio ou em frente à TV, milhões de rubro-negros tiveram ontem um dia de festa.
Quem compareçam os torcedores. Que venha o Grêmio. Que venha o hepta.
Mas não foi. O que deve passar por suas cabeças ao fim do jogo? Um sentimento de vitória que transcende os três pontos conquistados na casa do adversário. Sentem-se como parte integrante do time, como se também tivessem jogado. Não é qualquer torcedor que se desloca do Rio de Janeiro a Santos, de ônibus, para ver uma partida pela 12ª rodada do Brasileirão. Puro estase ao soar o fim da partida. Ao fim do campeonato, estes torcedores se recordarão do jogo como um dos momentos mágicos da exitosa campanha que se anuncia para o Mengão.
Esse foi até agora o melhor jogo do campeonato. E o será até o fim. Dificilmente alguma outra partida será tão disputada e carregada de emoção como a de ontem à noite. O Flamengo jogou com categoria e mentalidade de campeão, pois só os grandes vencedores levam três gols em 25 minutos e conseguem a virada. Seja no estádio ou em frente à TV, milhões de rubro-negros tiveram ontem um dia de festa. Quem compareçam os torcedores. Que venha o Grêmio. Que venha o hepta.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Cadê o Hernanes?
Ao ler a lista de convocados por Mano Menezes, me pergunto sobre a ausência de Hernanes. O que será que o rapaz fez para não ser mais convocado por Mano? Seria o infeliz cartão vermelho no duelo contra a França?

O futebol que este cara joga é superior ao de qualquer peça do meio-campo verde-amarelo desta convocação, exceto o Ganso. Foi um jogador fundamental para o Lazio conquistar o 5º lugar no Campeonato Italiano, consequentemente uma vaga na Liga Europa (antiga Copa da UEFA). Foi o craque e artilheiro do time, marcando 11 gols. Não é pouco para sua primeira temporada na Itália.
Hernanes se encaixa em qualquer vaga do meio-campo, até mesmo no lugar do Ganso, caso este precise ser substituido. Faz muito bem a armação, a marcação, cobrança de falta, escanteio, chute de fora da área, infiltração na área...o cara faz tudo! Só o Mano não vê. Aliás, faz de conta que não vê.
Não existe a menor lógica o cara deixar Hernanes de fora e levar Paulinho e Luis Gustavo. Se eles merecem uma chance, Hernanes merece muitas mais. E não é de hoje.
Qual será, então, o critério do Mano? Baseia-se ele apenas em desempenhos dentro de campo ou suas convocações têm outras influências?

O futebol que este cara joga é superior ao de qualquer peça do meio-campo verde-amarelo desta convocação, exceto o Ganso. Foi um jogador fundamental para o Lazio conquistar o 5º lugar no Campeonato Italiano, consequentemente uma vaga na Liga Europa (antiga Copa da UEFA). Foi o craque e artilheiro do time, marcando 11 gols. Não é pouco para sua primeira temporada na Itália.
Hernanes se encaixa em qualquer vaga do meio-campo, até mesmo no lugar do Ganso, caso este precise ser substituido. Faz muito bem a armação, a marcação, cobrança de falta, escanteio, chute de fora da área, infiltração na área...o cara faz tudo! Só o Mano não vê. Aliás, faz de conta que não vê.
Não existe a menor lógica o cara deixar Hernanes de fora e levar Paulinho e Luis Gustavo. Se eles merecem uma chance, Hernanes merece muitas mais. E não é de hoje.
Qual será, então, o critério do Mano? Baseia-se ele apenas em desempenhos dentro de campo ou suas convocações têm outras influências?
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Ah, se demitirem...

Esse mal não é exclusivo do Brasil. Na Argentina, após a eliminação da seleção local na Copa América, especula-se na imprensa a demissão do técnico Sergio Batista. Pior do que a campanha na competição foi o futebol apresentado pelos argentinos. Pesou contra Batista o fato de a Argentina ser o país-sede, e a atmosfera no país em torno desta competição estar carregada pela expectativa de se quebrar o jejum de títulos em casa. A última conquista oficial dos hermanos foi em 1993, na Copa América do Equador.
Mais uma vez, a Argentina montou um grupo repleto de bons jogadores (Aguero, Tevez, Higuain, Pastore, Lavezzi, Mascherano, Zanetti, Cambiasso, e principalmente Messi, todos consagrados em seus clubes) que não se traduz em um bom time. Mesmo com tantos craques, a equipe não fez bons jogos contra Bolívia e Colômbia, só engrenando contra o sub-22 da Costa Rica, que não serve de parâmetro dada sua fragilidade. Contra o Uruguai os hermanos também tiveram boa atuação, mas esbarraram na brilhante atuação do goleiro Muslera.
Vale ressaltar que é difícil hoje em dia, para qualquer técnico de seleção nacional, montar um time com poucos períodos para treinos e jogos. A Argentina está em um período de transição, pois junto com a mundança de técnico veio a troca de vários jogadores da Era Maradona. Para se ter uma ideia, dos 23 convocados para a Copa América, 11 não estiveram na África do Sul. Quanto ao time titular, o único jogador de defesa mantido foi o goleiro Romero. Desesa esta, inclusive, muito criticada pela imprensa, principalmente no jogo aéreo. Não fossem as boas atuações de Romero e o desastre seria pior.
Pode-se dizer que faltou sorte para os argentinos. Que sentiram a pressão de jogar em casa, lhes faltou raça (principalmente Messi...). Tudo isso pode ter ajudado na derrota, contudo o mais racional seria dizer que a albiceleste sentiu a falta de entrosamento por ser um time ainda em formação. E isso não é culpa exclusivamente de Batista, mas como já nos acostumamos a ver por aqui, ele que vai pagar o pato.
terça-feira, 19 de julho de 2011
Copa América está mais para Copa do Safári
Menos mal que o Uruguai eliminou essa horrorosa seleção peruana. Já bastam as eliminações de Colômbia, Brasil e Chile, equipes que integrariam com a celeste uma semifinal bem mais digna da principal competição do continente. O jogo de hoje à noite foi bom, mas creio que fosse a Colômbia o adversário dos charrúas veríamos uma partida tecnicamente bem superior.
E o que dizer de Brasil x Chile? Se por um lado temos (tínhamos...)Neymar, Pato, Ganso, Fred e companhia, La Roja contava com jogadores respeitáveis, como Matías Fernández, Humberto Suazo e Alexis Sánchez, que causou furor no inicio do tornei com especulações quanto a sua ida para o Barcelona. Mas os deuses do futebol não foram generosos com seus súditos mais talentosos, e os amantes da pelota ficaram com um insosso Venezuela x Paraguai...
É sempre muito legal ver uma zebra chegar longe, pois dá mais charme para a competição. UMA, não três! Temos agora uma semifinal de Copa América esvaziada tecnicamente, como se os deuses do futebol estivessem com raiva da América do Sul. Agora que a coisa já está estragada, então lhes peço: por favor, coloquem a Venezuela na final. Se é para ter zebra, que seja um zebrão!
E o que dizer de Brasil x Chile? Se por um lado temos (tínhamos...)Neymar, Pato, Ganso, Fred e companhia, La Roja contava com jogadores respeitáveis, como Matías Fernández, Humberto Suazo e Alexis Sánchez, que causou furor no inicio do tornei com especulações quanto a sua ida para o Barcelona. Mas os deuses do futebol não foram generosos com seus súditos mais talentosos, e os amantes da pelota ficaram com um insosso Venezuela x Paraguai...
É sempre muito legal ver uma zebra chegar longe, pois dá mais charme para a competição. UMA, não três! Temos agora uma semifinal de Copa América esvaziada tecnicamente, como se os deuses do futebol estivessem com raiva da América do Sul. Agora que a coisa já está estragada, então lhes peço: por favor, coloquem a Venezuela na final. Se é para ter zebra, que seja um zebrão!
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Palpites para as quartas-de-final
Colômbia x Peru
Até que a seleção peruana demonstrou alguma resistência nesta primeira fase, jogando duro contra os favoritos Uruguai e Chile e ganhando do saco de pancadas México sub-22. Mas o time da Colômbia é bem melhor, deve dominar o jogo e sair de campo com uma vitória magra, pois perderá muitas chances de gol.
Argentina x Uruguai
Como já escrevi aqui no blog, será o melhor jogo desta Copa América. As duas equipes vão começar se respeitando muito, então veremos poucas chances de gol no inicio do jogo. Muita pancadaria também deve rolar nos gramados do Cementerio de Elefantes, em Santa Fé. Impossível precisar quem sai com a vaga, e nem apelando para meu lado torcedor consigo dar um pitaco. Claro, é sempre mais divertido ver a Argentina ser eliminada precocemente, contudo seria muito mais legal ganhar o inédito tricampeonato da Copa América em cima deles e NA CASA deles. Portanto, não sei para quem torcer no sábado. Vou chutar Argentina.
Seja qual for o resultado, fará jus ao apelido do estádio.
Brasil x Paraguai
Que não se iludam com o resultado de ontem, contra o Equador. Apesar de o time finalmente mostrar um futebol condizente com a camisa da seleção brasileira, este jogo contra o Paraguai será mais duro que o de sábado passado. Apesar de levar três gols da Venezuela, este time do Paraguai é o mais acertado taticamente dentre todas as equipes da Copa América, sentimos isso na pele nesta primeira fase. Mas, com a goleada de ontem à noite, chegaremos fortes no domingo, com Neymar jogando de verdade, Pato mais confiante, o Ganso vai devorar a bola (!) e Julio Cesar...terá uma grande atuação!
Não tem como analisar friamente o Brasil. Desculpem-me.
Chile x Venezuela
A retranca Vinotinto não será páreo para Alexis Sánchez, Matías Fernández, Valdívia, Suazo e companhia. O time do Chile, tecnicamente, é melhor até que o badalado Uruguai. A sorte dos venezuelanos no jogo de ontem não se repetirá domingo, e La roja ganha sem muitos problemas. Seria maneiríssimo a classificação da Venezuela para as semi-finais, mas...dá Chile.
Portanto:
Colômbia x Argentina
Brasil x Chile
Até que a seleção peruana demonstrou alguma resistência nesta primeira fase, jogando duro contra os favoritos Uruguai e Chile e ganhando do saco de pancadas México sub-22. Mas o time da Colômbia é bem melhor, deve dominar o jogo e sair de campo com uma vitória magra, pois perderá muitas chances de gol.
Argentina x Uruguai
Como já escrevi aqui no blog, será o melhor jogo desta Copa América. As duas equipes vão começar se respeitando muito, então veremos poucas chances de gol no inicio do jogo. Muita pancadaria também deve rolar nos gramados do Cementerio de Elefantes, em Santa Fé. Impossível precisar quem sai com a vaga, e nem apelando para meu lado torcedor consigo dar um pitaco. Claro, é sempre mais divertido ver a Argentina ser eliminada precocemente, contudo seria muito mais legal ganhar o inédito tricampeonato da Copa América em cima deles e NA CASA deles. Portanto, não sei para quem torcer no sábado. Vou chutar Argentina.
Seja qual for o resultado, fará jus ao apelido do estádio.
Brasil x Paraguai
Que não se iludam com o resultado de ontem, contra o Equador. Apesar de o time finalmente mostrar um futebol condizente com a camisa da seleção brasileira, este jogo contra o Paraguai será mais duro que o de sábado passado. Apesar de levar três gols da Venezuela, este time do Paraguai é o mais acertado taticamente dentre todas as equipes da Copa América, sentimos isso na pele nesta primeira fase. Mas, com a goleada de ontem à noite, chegaremos fortes no domingo, com Neymar jogando de verdade, Pato mais confiante, o Ganso vai devorar a bola (!) e Julio Cesar...terá uma grande atuação!
Não tem como analisar friamente o Brasil. Desculpem-me.
Chile x Venezuela
A retranca Vinotinto não será páreo para Alexis Sánchez, Matías Fernández, Valdívia, Suazo e companhia. O time do Chile, tecnicamente, é melhor até que o badalado Uruguai. A sorte dos venezuelanos no jogo de ontem não se repetirá domingo, e La roja ganha sem muitos problemas. Seria maneiríssimo a classificação da Venezuela para as semi-finais, mas...dá Chile.
Portanto:
Colômbia x Argentina
Brasil x Chile
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Uruguai x Argentina
Não fiquei contente com o cruzamento de Argentina e Uruguai logo nas quartas-de-final. O clássico mais antigo das Américas merecia a honra de uma semi-final ou decisão. De qualquer forma, será um jogaço brigado e corrido, bem ao estilo de albiceleste versus charrúas.
Argentinos e uruguaios eram favoritos para terminarem com o primeiro lugar em seus grupos. Não conseguiram graças aos surpreendentes empates na estreia com Bolíva e Peru, respectivamente. Os empates com Colômbia e Chile não podem ser considerados tropeços, pois os chilenos já mostraram ter um time muito bom, e os colombianos, se ficaram de fora da última Copa do Mundo, são sempre perigosos e não venderam fácil as derrotas nas eliminatórias.

É a hora também de os principais destaques individuais brilharem. Antes do inicio do certame, a expectativa era enorme com o futebol de Carlitos Tevez e Lionel Messi, os dois principais jogadores, tendo a chance de arrebentarem com a camisa alviceleste e encerrarem o jejum de 18 anos sem títulos oficiais. Se Messi ao menos teve atuação de gala contra a frágil Costa Rica, Tevez foi parar no banco de reserva após duas atuações bem discretas. Pelo lado do Uruguai, a dupla Luis Suárez - Diego Forlán
causava alvoroço, principalmente Forlán, que desembarcara na República Argentina com o status de Bola de Ouro do mundial do ano passado. Embora Suárez tenha feito boas aparições - sem muito brilho, entretanto - um apagadíssimo Forlán é quem tem carrregado a camisa 10 dos charrúas até o momento, em nada lembrado o craque que se consagrara nos gramados sul-africanos.
Entretanto, os destaques do confronto não se limitam aos craques acima citados. O goleiro argentino Sergio Romero teve momentos de brilho nesta Copa América, com defesas importantes que garantiram os empates contra Bolívia e Colômbia. Contra os colombianos, inclusive, saiu de campo eleito o melhor jogador da partida. Além de Romero, outro jogador pouco badalado que ganhou destaque dentro de campo é Sergio Aguero, atacante do Atlético de Madrid. Reserva nos dois primeiros jogos, saiu do banco para empatar o jogo contra a Bolívia e marcou dois gols contra a Costa Rica, já jogando como titular. É o artilheiro do torneio.
Como se vê, não faltam atrativos para o clássico a serem somados ao componente rivalidade. "É ganhar ou morrer", setencia o técnico uruguaio Óscar Tabárez. Sábado, em Santa Fé, às 19h15, vocês verão o melhor jogo desta Copa América. Incluindo as fases por vir.
Argentinos e uruguaios eram favoritos para terminarem com o primeiro lugar em seus grupos. Não conseguiram graças aos surpreendentes empates na estreia com Bolíva e Peru, respectivamente. Os empates com Colômbia e Chile não podem ser considerados tropeços, pois os chilenos já mostraram ter um time muito bom, e os colombianos, se ficaram de fora da última Copa do Mundo, são sempre perigosos e não venderam fácil as derrotas nas eliminatórias.

É a hora também de os principais destaques individuais brilharem. Antes do inicio do certame, a expectativa era enorme com o futebol de Carlitos Tevez e Lionel Messi, os dois principais jogadores, tendo a chance de arrebentarem com a camisa alviceleste e encerrarem o jejum de 18 anos sem títulos oficiais. Se Messi ao menos teve atuação de gala contra a frágil Costa Rica, Tevez foi parar no banco de reserva após duas atuações bem discretas. Pelo lado do Uruguai, a dupla Luis Suárez - Diego Forlán

causava alvoroço, principalmente Forlán, que desembarcara na República Argentina com o status de Bola de Ouro do mundial do ano passado. Embora Suárez tenha feito boas aparições - sem muito brilho, entretanto - um apagadíssimo Forlán é quem tem carrregado a camisa 10 dos charrúas até o momento, em nada lembrado o craque que se consagrara nos gramados sul-africanos.
Entretanto, os destaques do confronto não se limitam aos craques acima citados. O goleiro argentino Sergio Romero teve momentos de brilho nesta Copa América, com defesas importantes que garantiram os empates contra Bolívia e Colômbia. Contra os colombianos, inclusive, saiu de campo eleito o melhor jogador da partida. Além de Romero, outro jogador pouco badalado que ganhou destaque dentro de campo é Sergio Aguero, atacante do Atlético de Madrid. Reserva nos dois primeiros jogos, saiu do banco para empatar o jogo contra a Bolívia e marcou dois gols contra a Costa Rica, já jogando como titular. É o artilheiro do torneio.
Como se vê, não faltam atrativos para o clássico a serem somados ao componente rivalidade. "É ganhar ou morrer", setencia o técnico uruguaio Óscar Tabárez. Sábado, em Santa Fé, às 19h15, vocês verão o melhor jogo desta Copa América. Incluindo as fases por vir.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Recadinho para o Neymar!
Na coletiva de imprensa o capitão Lúcio cobrou mais interesse coletivo dentro da seleção brasileira nesta Copa América. Frases como "Ninguém vem aqui para brincar" e "Símbolo na frente é mais importante que o nome atrás" deram o tom de sua entrevista. O recado parece bem adequado a um certo camisa 11 do Brasil: Neymar.
É craque, joga muito, resolve num lance etc. Mas até agora o que se viu foi um Neymar mais interessado em marcar golaços a contribuir para a vitoria do time. Talvez deslumbrado com toda a mídia recebida nos últimos anos, principalmente nos últimos meses, é notória sua vontade de fazer lances geniais a cada bola que recebe, quando jogadas mais simples e produtivas poderiam ser realizadas. Isso tudo é o que? Vontade de aparecer para os empresários estrangeiros? Onde foi parar o interesse dele em ganhar a Copa América?
Verdade que o time inteiro não vai lá muito bem, mas Neymar tem que ser cobrado. Ele é craque, mas precisa ser craque para o time, e não para sua satisfação pessoal.
É craque, joga muito, resolve num lance etc. Mas até agora o que se viu foi um Neymar mais interessado em marcar golaços a contribuir para a vitoria do time. Talvez deslumbrado com toda a mídia recebida nos últimos anos, principalmente nos últimos meses, é notória sua vontade de fazer lances geniais a cada bola que recebe, quando jogadas mais simples e produtivas poderiam ser realizadas. Isso tudo é o que? Vontade de aparecer para os empresários estrangeiros? Onde foi parar o interesse dele em ganhar a Copa América?
Verdade que o time inteiro não vai lá muito bem, mas Neymar tem que ser cobrado. Ele é craque, mas precisa ser craque para o time, e não para sua satisfação pessoal.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
O drama dos hermanos
A seleção argentina que disputa esta Copa América sofre do mesmo problema dos esquadroes anteriores da albiceleste: ótimos jogadores que não conseguem se agrupar como bom time, além de não suportarem a pressão dos momentos decisivos. O problema, portanto, não é de hoje.
O time que jogou a última Copa não tinha padrão tático e sofria demais na defesa. Prova disso foi a classificação sofrida para o Mundial, sob o comando do aventureiro Maradona, substituto de Alfio Basile. Este, sim, era um treinador experimentado e credenciado a conduzir os hermanos rumo a grande participação na África do Sul, mas infelizmente não deu certo.
Quando se anunciou sua demissão, a possibilidade de Maradona comandar a Argentina gerava polêmica: sem dúvida seria um fator motivacional para os jogadores serem comandados pelo maior ídolo da história de seu futebol. Mas a falta de experiência de Dieguito como técnico, num momento difícil da Argentina nas eliminatórias, poderia causar problemas. Faltavam oito jogos para a decisão dos classificados, e uma Argentina sem padrão de jogo e com campanha claudicante teria jogos dificeis pela frente, contra Equador, Bolívia (times fracos, mas com a altitude a seu favor) e Paraguai fora de casa, além da visita sempre incômoda do Brasil. Maradona era uma escolha arriscada, mas acabou dando certo e apesar de ter perdido justamente os quatro confrontos citados, o time abocanhou a última vaga direta com uma sofrida vitória contra o Uruguai.
Veio o Mundial, e os problemas na defesa se fizeram evidentes durante a primeira fase da competição, mesmo contra as fracas Nigéria, Coréia do Sul e Grécia. Contra o México, o ataque tratou de pulverizar os Aztecas, dando algum alívio para os defensores. Mas a atuação contra a Alemanha, que deu fim ao sonho argentino de ganhar a Copa após 24 anos, registrou definitivamente o mal desempenho do sistema defensivo. Com Otamendi, De Michellis, Gutiérrez e Heinze entre os titulares, o descarte de Zanetti e Cambiasso era inexplicável...
Vale relembrar, ainda, que o atual técnico Sergio Batista, o principal concorrente de Dieguito para o lugar de Coco Basile, estava prestigiado com o título olímpico de Pequim, e uma atitude mais racional o colocaria no comando da albiceleste. Após o belo trabalho com o time olímpico, Batista teria a maior oportunidade de sua carreira, um prêmio justo para quem já demonstrara talento no comando técnico da camisa argentina. Mas Grondona, o presidente da AFA, preferiu quem demonstrara um talento sobrenatural com a mesma camisa, só que dentro de campo.
A Argentina voltou para casa, recebida com muita festa (apesar da eliminação!!) e fortes apelos da torcida para Diego Maradona continuar no cargo. Mais uma vez cabia a decisão a Grondona: manter sua tão querida aposta ou lançar um treinador de verdade. Toda a população argentina dotada de senso critico apoiara a segunda opção, e assim se fez: o presida resolveu dar uma chance a Sergio Batista. Desde então foram 13 jogos amistosos comandando a principal, com 8 vitórias, 3 empates e duas derrotas. Entretanto, foram muitos jogadores utilizados, várias formações diferentes, ou seja, a Argentina segue sem a definição e entrosamento necessários para deslanchar nos gramados. Batista pecou nesse excesso de testes, e a essas horas deve estar se arrependendo disto.
Prova disto são as atuações na Copa América, na qual é a anfitriã. Dois empates frustrantes contra Bolívia e Colômbia, sendo este ultimo jogo um empate com sabor de vitoria, dada a supremacia do adversario durante a partida. Vaias, vaias e mais vaias para Batista, que se vê diante de um jogo decisivo contra a Costa Rica (sub-22, nunca é demais lembrar) com um time de muitíssima qualidade individual, mas muito nervoso. Se mantiverem a calma e não deixarem a pressão das arquibancadas infestar o gramado, saem de campo com uma vitoria expressiva, o pontapé para a disputa do título. A goleada trará a confiança necessária para que os hermanos joguem seu melhor futebol e avancem para a final. Quebrar o jejum de títulos oficiais dentro de casa seria o apogeu para Batista, Messi, Tevez e companhia.
Cá entre nós: eles não vão deixar passar esta oportunidade.
O time que jogou a última Copa não tinha padrão tático e sofria demais na defesa. Prova disso foi a classificação sofrida para o Mundial, sob o comando do aventureiro Maradona, substituto de Alfio Basile. Este, sim, era um treinador experimentado e credenciado a conduzir os hermanos rumo a grande participação na África do Sul, mas infelizmente não deu certo.
Quando se anunciou sua demissão, a possibilidade de Maradona comandar a Argentina gerava polêmica: sem dúvida seria um fator motivacional para os jogadores serem comandados pelo maior ídolo da história de seu futebol. Mas a falta de experiência de Dieguito como técnico, num momento difícil da Argentina nas eliminatórias, poderia causar problemas. Faltavam oito jogos para a decisão dos classificados, e uma Argentina sem padrão de jogo e com campanha claudicante teria jogos dificeis pela frente, contra Equador, Bolívia (times fracos, mas com a altitude a seu favor) e Paraguai fora de casa, além da visita sempre incômoda do Brasil. Maradona era uma escolha arriscada, mas acabou dando certo e apesar de ter perdido justamente os quatro confrontos citados, o time abocanhou a última vaga direta com uma sofrida vitória contra o Uruguai.
Veio o Mundial, e os problemas na defesa se fizeram evidentes durante a primeira fase da competição, mesmo contra as fracas Nigéria, Coréia do Sul e Grécia. Contra o México, o ataque tratou de pulverizar os Aztecas, dando algum alívio para os defensores. Mas a atuação contra a Alemanha, que deu fim ao sonho argentino de ganhar a Copa após 24 anos, registrou definitivamente o mal desempenho do sistema defensivo. Com Otamendi, De Michellis, Gutiérrez e Heinze entre os titulares, o descarte de Zanetti e Cambiasso era inexplicável...
Vale relembrar, ainda, que o atual técnico Sergio Batista, o principal concorrente de Dieguito para o lugar de Coco Basile, estava prestigiado com o título olímpico de Pequim, e uma atitude mais racional o colocaria no comando da albiceleste. Após o belo trabalho com o time olímpico, Batista teria a maior oportunidade de sua carreira, um prêmio justo para quem já demonstrara talento no comando técnico da camisa argentina. Mas Grondona, o presidente da AFA, preferiu quem demonstrara um talento sobrenatural com a mesma camisa, só que dentro de campo. A Argentina voltou para casa, recebida com muita festa (apesar da eliminação!!) e fortes apelos da torcida para Diego Maradona continuar no cargo. Mais uma vez cabia a decisão a Grondona: manter sua tão querida aposta ou lançar um treinador de verdade. Toda a população argentina dotada de senso critico apoiara a segunda opção, e assim se fez: o presida resolveu dar uma chance a Sergio Batista. Desde então foram 13 jogos amistosos comandando a principal, com 8 vitórias, 3 empates e duas derrotas. Entretanto, foram muitos jogadores utilizados, várias formações diferentes, ou seja, a Argentina segue sem a definição e entrosamento necessários para deslanchar nos gramados. Batista pecou nesse excesso de testes, e a essas horas deve estar se arrependendo disto.
Prova disto são as atuações na Copa América, na qual é a anfitriã. Dois empates frustrantes contra Bolívia e Colômbia, sendo este ultimo jogo um empate com sabor de vitoria, dada a supremacia do adversario durante a partida. Vaias, vaias e mais vaias para Batista, que se vê diante de um jogo decisivo contra a Costa Rica (sub-22, nunca é demais lembrar) com um time de muitíssima qualidade individual, mas muito nervoso. Se mantiverem a calma e não deixarem a pressão das arquibancadas infestar o gramado, saem de campo com uma vitoria expressiva, o pontapé para a disputa do título. A goleada trará a confiança necessária para que os hermanos joguem seu melhor futebol e avancem para a final. Quebrar o jejum de títulos oficiais dentro de casa seria o apogeu para Batista, Messi, Tevez e companhia. Cá entre nós: eles não vão deixar passar esta oportunidade.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
A baixa aprovação na OAB
O grande número de reprovados no exame da OAB é mais um reflexo do baixíssimo nível da maioria das instituições de ensino superior no Brasil. Aliás, instituições que se julgam de ensino superior, pois muitas delas não passam de fábricas de dinheiro, sem possuírem quaisquer interesses com a real formação de seus alunos.
Ophir Cavalcante, presidente da OAB, está correto em pedir a observação dos 81 cursos que não aprovaram nenhum de seus alunos no exame. Digo-lhe que solicite também a observação dos que aprovaram pouco também, para o benefício dos próprios alunos matriculados, pois se fazem a faculdade merecem um curso de maior qualidade. Fiscalização esta cuja rigorosidade já deveria ser maior no ato da abertura dos cursos. São 1.120 registrados em todo o Brasil, número um tanto inchado.
A melhora do sistema educacional é uma prioridade no Brasil, porém não pensam da mesma forma governadores e prefeitos país afora. Sim, porque o governo federal repassa verbas, mas a administração dos colégios é de competência estadual e municipal. Muitos desses governos desviam grana, ou então sucateiam as unidades em funcionamento, como exemplo os Brizolões aqui do Rio de Janeiro, belo projeto idealizado por Leonel Brizola que, infelizmente, não vingou por falta de interesse dos governos subsequentes.
Com um ensino básico de má qualidade, os cursos públicos de direito ficam restritos aos estudantes dos melhores colégios (que são os federais ou particulares), em sua maioria integrantes das classes mais abastadas financeiramente. São os que têm pais com condições de bancar colégios caros ou cursinhos para aprovação em colégios federais, panorama repetido nos cursos pré-vestibular com maior taxa de aprovação. OU seja, quem é de baixa renda tem três opções: entra numa faculdade particular mais acessível intelectual e financeiramente; se mata de estudar para superar a defasagem de anos em colégios ruins; ou não faz a faculdade. Para aqueles que escolhem a primeira opção, ressalto que muitos além de estudar ainda trabalham duro para poderem pagar a faculdade, em muitos casos mais interessada em arrecadar com os novos alunos a dar uma formação realmente decente.
Portanto, não bastará o MEC colocar em supervisão estes cursos de mal aproveitamento no exame da OAB. Há a urgência de melhorias no sistema educacional brasileiro. A ação deve ser combinada: não deixa abrirem mais cursos, fiscaliza os já em andamento para que realizem melhorias, e cobra mais comprometimento de governadores, prefeitos e secretários Brasil afora, para resolverem de uma vez por todas esse problemão.
Ophir Cavalcante, presidente da OAB, está correto em pedir a observação dos 81 cursos que não aprovaram nenhum de seus alunos no exame. Digo-lhe que solicite também a observação dos que aprovaram pouco também, para o benefício dos próprios alunos matriculados, pois se fazem a faculdade merecem um curso de maior qualidade. Fiscalização esta cuja rigorosidade já deveria ser maior no ato da abertura dos cursos. São 1.120 registrados em todo o Brasil, número um tanto inchado.
A melhora do sistema educacional é uma prioridade no Brasil, porém não pensam da mesma forma governadores e prefeitos país afora. Sim, porque o governo federal repassa verbas, mas a administração dos colégios é de competência estadual e municipal. Muitos desses governos desviam grana, ou então sucateiam as unidades em funcionamento, como exemplo os Brizolões aqui do Rio de Janeiro, belo projeto idealizado por Leonel Brizola que, infelizmente, não vingou por falta de interesse dos governos subsequentes.
Com um ensino básico de má qualidade, os cursos públicos de direito ficam restritos aos estudantes dos melhores colégios (que são os federais ou particulares), em sua maioria integrantes das classes mais abastadas financeiramente. São os que têm pais com condições de bancar colégios caros ou cursinhos para aprovação em colégios federais, panorama repetido nos cursos pré-vestibular com maior taxa de aprovação. OU seja, quem é de baixa renda tem três opções: entra numa faculdade particular mais acessível intelectual e financeiramente; se mata de estudar para superar a defasagem de anos em colégios ruins; ou não faz a faculdade. Para aqueles que escolhem a primeira opção, ressalto que muitos além de estudar ainda trabalham duro para poderem pagar a faculdade, em muitos casos mais interessada em arrecadar com os novos alunos a dar uma formação realmente decente.
Portanto, não bastará o MEC colocar em supervisão estes cursos de mal aproveitamento no exame da OAB. Há a urgência de melhorias no sistema educacional brasileiro. A ação deve ser combinada: não deixa abrirem mais cursos, fiscaliza os já em andamento para que realizem melhorias, e cobra mais comprometimento de governadores, prefeitos e secretários Brasil afora, para resolverem de uma vez por todas esse problemão.
Uruguai 1 - 1 Peru
Abrindo o Grupo C da Copa América, Uruguai e Peru se enfrentaram agora há pouco, no Estádio Bicentenário da cidade de San Juan. O empate em 1 a 1 refletiu a fraca atuação do favoritíssimo time celeste, frente a um Peru desfalcado de Pizarro e Farfán, os únicos capazes de assustar algum adversário.
Quem esperava uma goleada uruguaia se surpreendeu com o gol de Paolo Guerrero. Após bobeada dos zagueiros Lugano e Victorino, ele arrancou do meio-de-campo para receber lançamento do campo de defesa e com categoria driblou o goleiro Muslera para abrir o placar. O Uruguai se movia para o campo de ataque na base de chutões ou tabelas na entrada da área, no entanto seu lance de mais perigo foi uma cobrança de falta de Diego Forlán parada com bela defesa de Raúl Fernandez. Até que uma das tabelas funcionou, e Luis Suárez empatou o jogo, na última jogada do primeiro tempo.
A segunda etapa começou tão morna quanto fora a primeira, no entanto os uruguaios pareciam se assanhar um pouco mais. Mas com um apagado Lodeiro responsável pela armação e um péssimo Cavani (longe daquele vice-artilheiro do Campeonato Italiano) restava à Celeste confiar em Suárez e Forlán. Quase deram motivos para esta confiança aos 23 minutos, quando tabelaram na entrada da área mas Forlán, incrivelmente, chutou para fora. As entradas de Cristian ROdriguez e Abel Hernandez não surtiram efeito, e o clima de frustração imperou nas arquibancadas celestes ao soar do apito final.
O resultado foi muito bom para a seleção peruana, que na próxima rodada encara o México, disputando o torneio com um time sub-22. O Uruguai, por sua vez, tem jogo duro contra o Chile.
Quem esperava uma goleada uruguaia se surpreendeu com o gol de Paolo Guerrero. Após bobeada dos zagueiros Lugano e Victorino, ele arrancou do meio-de-campo para receber lançamento do campo de defesa e com categoria driblou o goleiro Muslera para abrir o placar. O Uruguai se movia para o campo de ataque na base de chutões ou tabelas na entrada da área, no entanto seu lance de mais perigo foi uma cobrança de falta de Diego Forlán parada com bela defesa de Raúl Fernandez. Até que uma das tabelas funcionou, e Luis Suárez empatou o jogo, na última jogada do primeiro tempo.
A segunda etapa começou tão morna quanto fora a primeira, no entanto os uruguaios pareciam se assanhar um pouco mais. Mas com um apagado Lodeiro responsável pela armação e um péssimo Cavani (longe daquele vice-artilheiro do Campeonato Italiano) restava à Celeste confiar em Suárez e Forlán. Quase deram motivos para esta confiança aos 23 minutos, quando tabelaram na entrada da área mas Forlán, incrivelmente, chutou para fora. As entradas de Cristian ROdriguez e Abel Hernandez não surtiram efeito, e o clima de frustração imperou nas arquibancadas celestes ao soar do apito final.
O resultado foi muito bom para a seleção peruana, que na próxima rodada encara o México, disputando o torneio com um time sub-22. O Uruguai, por sua vez, tem jogo duro contra o Chile.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Rumo ao título!

Só hoje pude sentar com tempo de escrever sobre a vitória do Flamengo neste meio de semana.
Ronaldinho parece estar se tocando de suas responsabilidades para com o Flamengo. A julgar pela entrevista no fim da partida - "tenho consciência de minhas responsabilidades no Flamengo" -, ele está 100% cônscio, e suas atuações de domingo e quarta-feira não o deixam mentir. Na goleada sobre o Atlético-MG, distribuiu dribles, armou jogadas e marcou um golaço. Quarta à noite marcou belo gol de falta e o tento da vitória, demostrando frieza e categoria para deslocar o goleiro Flávio. Além disso, exibiu sua classe com passes de primeira, no manejo da bola e construção do jogo. Se jogar sempre assim, o Flamengo é candidato ao título.
Mas não foi só o Ronaldinho quem jogou bem contra os americanos. Toda a equipe esteve bem nos noventa minutos, exceto nos quinze finais do primeiro tempo, quando tomou dois gols bobos. O time do América, desde o início, se mostrou muito fraco para infligir a segunda derrota do rubro-negro na temporada. A entrada de Júnior César no time titular dá mais opções ao ataque, o jovem Luiz Antônio cumpriu bem seu papel no meio-campo ao lado de Renato e Willians. O mais interessante, porém, foi a escalação de Ronaldo Angelim. Tem mais futebol que David e Wellinton, no entanto é reserva dos dois. Só acho que o barrado deveria ser o Wellinton, não o David Braz.
Vale destacar também o gol do Deivid. Seu terceiro gol em dois jogos sinaliza a recuperação de seu futebol, essencial para o Fla disputar o título. Precisamos que alguém espante definitivamente esta "síndrome do camisa 9", a assolar o clube nos últimos anos. Até quando tivemos o artilheiro do Brasileirão, em 2009, fora um camisa 10: Adriano.
Se Ronaldinho quiser jogar, será o melhor do campeonato e o Flamengo, um dos candidatos ao título. Ainda podemos emplacar o Deivid na artilharia. Ronaldinho jogando bem, Deivid marcando gols, Junior César na lateral-esquerda (finalmente um jogador de verdade para a posição), Angelim voltando ao time...E ainda tem a chegada do Aírton, que jogou muito no título de 2009 e forma ao lado de Willians uma dupla imbatível no meio-campo.
O time está ficando redondo, com cara de campeão.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Abusaram do direito de vacilar

O rebaixamento do maior campeão argentino não deve ser posto na conta daqueles onze jogadores de ontem, não. Sabe-se que o sistema de rebaixamento na Argentina se baseia numa média das seis últimas campanhas das equipes para decidir o rebaixado diretamente e as outras duas equipes que disputarão a "promoción" contra o segundo e o terceiro colocados da segunda divisão. Os atletas que saíram de campo manchados no último domingo não fizeram campanha tão ruim: o 9° lugar que sacramentou a disputa da "promoción" foi a terceira melhor das seis últimas campanhas dos "Millionários". A fatídica série começou com a lanterna (20º lugar) no Apertura 2008; no Clausura 2009, um 8º lugar deu a impressão de que logo o clube se recuperaria. Mas no segundo semestre, na disputa do Apertura, a 14ª posição jogou por terra o ânimo dos mais otimistas.
O ano de 2010 começou com um 13º lugar, reforçando o risco de rebaixamento.Veio o Apertura, abrindo a temporada decisiva. O River teria mais dois campeonatos para escapar ou cair. Até que os jogadores entenderam bem o recado, garantindo um aliviante 4° lugar. O fantasma parecia ficar mais distante.
Para escapar da degola, o corpo técnico calculava ser necessário manter o quarto lugar do Apertura. A equipe começou bem, somando 22 pontos até a 12ª rodada, quando ocupava a 2ªcolocação. Podia-se pensar até em título! Faltavam mais sete rodadas para torcida e clube largarem o fardo do descenso, bastava manter a boa campanha para todos respirarem aliviados.
Mas ninguém esperava ser aquela a última vitória do clube na temporada. Um a zero sobre o Racing, em Avellaneda, com um gol de pênalti de Mariano Pavone, o artilheiro do time. O mesmo Pavone que marcou o gol de empate no domingo e ,ironicamente, perdeu um pênalti. Sua seca de gols reflete a seca de futebol da equipe. Depois de Avellaneda, foram quatro empates (San Lorenzo, Olimpo, Colón e Estudiantes) e três derrotas, sendo duas em casa, para All Boys e Lanús, e a outra para o Boca Juniors em La Bombonera. Mais uma vez, o River abusava do direito de vacilar.
Time este que fora um hóspede muito agradável no Clausura. Das dez partidas disputadas em casa, ganhou três, empatou três e perdeu quatro. Somou 12 dos 30 pontos possíveis, um aproveitamento de 40%. Baixíssimo para quem luta contra o rebaixamento. Com um aproveitamento destes EM CASA, parecia clamar pela queda.
Ainda assim, não dá para culpar esses atletas. A queda foi reflexo de três temporadas de más administrações e rotineiras trocas de técnico (J. J. López fora antecedido por outros cinco), além de poucas contratações de qualidade. Não tem como explicar o último lugar no Apertura 2008 seis meses depois de se sagrar campeão do Clausura. , Cai um gigante, mas que já prepara o retorno comandado por um de seus jogadores mais influentes: Matias Almeyda deixará os gramados para assumir o posto de treinador do time. Capitão dentro de campo, será general fora dele. A inédita guerra da segundona já começou.
Que não abusem novamente do direito de vacilar.
domingo, 26 de junho de 2011
Já estava na hora, Ronaldinho. Mas ainda não é hora para aplausos não...
O jogo de ontem mostrou um Flamengo com cara de time grande. A pesar do futebolzinho bem razoável do primeiro tempo, a torcida pôde desfrutar de uma bela atuação coletiva, quatro gols e o mais interessante: a bela performance de Ronaldinho Gaúcho. Quem antes vaiou, agora aplaudiu, ovacionou o capitão e maior estrela do futebol rubro-negro. Dribles, passes precisos e um golaço: tudo o que os torcedores mais pediam apareceu no sábado. Resta ao dentuço manter esse nível até o final do campeonato...
Atuação semelhante já tivera na estreia contra o Avaí, provocando a euforia de torcedores e imprensa. Todos acreditavam ter o Gaúcho voltado a jogar algo próximo do seu grande futebol - o que já serve para fazer estragos Brasil afora. Mas...quatro atuações bem razoáveis, discretíssimas, como se Ronaldinho pouco se preocupasse com o futuro do time no campeonato, com suas atuações, com sua relação com a torcida. Via no Gaúcho um ar "blazer", alheio ao que passava em campo, pouco preocupado com as apáticas apresentações do escrete rubro-negro. Mas domingo passado, sua ficha caiu: substituído e (muito) vaiado, o craque (craque é craque, jogando bem ou mal) deve ter se tocado de sua importância para os rumos do Flamengo no campeonato; com certeza se incomodara também com as vaias da torcida, e algo como "não sou jogador para ouvir isso" ressoou em sua cabeça. Felizmente. O Ronaldinho da partida deste sábado armou jogadas, driblou os adversários e marcou um golaço, com marca de craque. Mostrou que quando quer jogar, não joga: dá aula de futebol.
Mas de nada vai adiantar jogar muito bem um jogo e cair de rendimento na sequencia. Faltam 32 rodadas para o título, e para alcançá-lo precisaremos de Ronaldinho em grande forma, com vontade de jogar bem. Nem que para isso seja necessário o torcedor continuar pegando no seu pé, cobrando atuações dignas do salário que recebe, da camisa que veste e da braçadeira a qual ostenta. Por isso, nação rubro-negra, sejamos comedidos com os elogios ao capita: talvez nossa indiferença alimente a fome do Ronaldinho pela bola.
Quanto mais faminto, melhor para a gente.
Atuação semelhante já tivera na estreia contra o Avaí, provocando a euforia de torcedores e imprensa. Todos acreditavam ter o Gaúcho voltado a jogar algo próximo do seu grande futebol - o que já serve para fazer estragos Brasil afora. Mas...quatro atuações bem razoáveis, discretíssimas, como se Ronaldinho pouco se preocupasse com o futuro do time no campeonato, com suas atuações, com sua relação com a torcida. Via no Gaúcho um ar "blazer", alheio ao que passava em campo, pouco preocupado com as apáticas apresentações do escrete rubro-negro. Mas domingo passado, sua ficha caiu: substituído e (muito) vaiado, o craque (craque é craque, jogando bem ou mal) deve ter se tocado de sua importância para os rumos do Flamengo no campeonato; com certeza se incomodara também com as vaias da torcida, e algo como "não sou jogador para ouvir isso" ressoou em sua cabeça. Felizmente. O Ronaldinho da partida deste sábado armou jogadas, driblou os adversários e marcou um golaço, com marca de craque. Mostrou que quando quer jogar, não joga: dá aula de futebol.

Mas de nada vai adiantar jogar muito bem um jogo e cair de rendimento na sequencia. Faltam 32 rodadas para o título, e para alcançá-lo precisaremos de Ronaldinho em grande forma, com vontade de jogar bem. Nem que para isso seja necessário o torcedor continuar pegando no seu pé, cobrando atuações dignas do salário que recebe, da camisa que veste e da braçadeira a qual ostenta. Por isso, nação rubro-negra, sejamos comedidos com os elogios ao capita: talvez nossa indiferença alimente a fome do Ronaldinho pela bola.
Quanto mais faminto, melhor para a gente.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
A pesar do frio, Buenos Aires terá um domingo quente...
O Campeonato Argentino já acabou, mas um fato inédito pode marcar o Clausura 2011 mais que o título do Velez Sarsfield: o rebaixamento do todo-poderoso River Plate. O maior campeão argentino pode participar da divisão de acesso pela primeira vez em seus 110 anos de história. A ameaça se tornou ainda mais real ao ser derrotado por 2 a 0 na noite de ontem pelo Belgrano. A disputa da "Promoción" mostra a má administração do clube nos últimos três anos. Isso mesmo, foram necessários três anos de más campanhas para o River Plate chegar a essa situação. Dá para entender o porquê de torcedores tão indignados.
Abaixo, os gols do jogo:
Os torcedores, indignados, compareceram ao Hindú Club, onde jogadores e comissão técnica estão hospedados. Alguns invadiram o local, mas logo foram retirados pela polícia. Outros pediam a cabeça do técnico JJ López e do presidente Daniel Passarella. De um dos acessos ao clube, uma faixa com os dizeres "Matar o morrir" podia ser lida pelos atletas. Não só protestavam, como também entoavam cânticos de apoio, mostrando-se fiéis ao amado clube. Desespero, aflição, paixão. As palavras mais representativas dos torcedores.
As imagens do que passou no Hindú:
¡Con el corazón! | Olé | Diario Deportivo
Antes do jogo de ontem, o goleiro Olave, do Belgrano, setenciara: - Este time nasceu para grandes façanhas. Próximo domingo o Monumental de Nuñez estará lotado para presenciar o resguardo do maior clube do país, ou a tal façanha de Olavo e seus companheiros...
Abaixo, os gols do jogo:
Os torcedores, indignados, compareceram ao Hindú Club, onde jogadores e comissão técnica estão hospedados. Alguns invadiram o local, mas logo foram retirados pela polícia. Outros pediam a cabeça do técnico JJ López e do presidente Daniel Passarella. De um dos acessos ao clube, uma faixa com os dizeres "Matar o morrir" podia ser lida pelos atletas. Não só protestavam, como também entoavam cânticos de apoio, mostrando-se fiéis ao amado clube. Desespero, aflição, paixão. As palavras mais representativas dos torcedores.As imagens do que passou no Hindú:
¡Con el corazón! | Olé | Diario Deportivo
Antes do jogo de ontem, o goleiro Olave, do Belgrano, setenciara: - Este time nasceu para grandes façanhas. Próximo domingo o Monumental de Nuñez estará lotado para presenciar o resguardo do maior clube do país, ou a tal façanha de Olavo e seus companheiros...
quarta-feira, 22 de junho de 2011
O Paraguai pós-ditadura numa ficção nem tão fictícia assim
Miss Ameriguá, do diretor chileno Luis Roberto Vera, é uma trama de ficção paraguaia rodada em 1994, 20 anos após a última pelicula deste tipo rodar no país.
O contexto é o de um Paraguai recém-ingressado na democracia após 35 anos da ditadura Stroessner, derrubado em 1989. A trama se passa no ano de 1994, um ano após o povo eleger seu presidente, algo que não ocorria desde 1811, ano da independência. Essa suposta democracia é o tema principal do filme.
A cidade fictícia de Ameriguá vive o dia da eleição de sua Miss. Uma típica cidade do interior, ainda assombrada pelos fantasmas da ditadura, representados pelo coronel Augusto, que não exerce cargos políticos mas age como fosse dono da cidade, com força suficiente para manipular a eleição da Miss. As principais candidatas são três: a filha do tal coronel, a namorada do filho do coronel e sua amante, uma filha de camponeses cujo pai foi assassinado por este mesmo coronel há 20 anos. Mas um acontecimento imprevisível aguarda os principais envolvidos na trama...
O coronel é assassinado na noite da eleição pelo irmão de sua amante , de volta à cidade para vingar a morte do pai. Naquele momento, já não mais importava o resultado da tão aguardada eleição, e sim a queda de um ditador disfarçadamente democrático. O povo de Ameriguá poderia sentir-se mais livre do que nunca, graças a um corajoso filho de sua terra.
As personagens são bem representativas não só de uma cidade do interior, mas de todo um Paraguai ainda sofrendo com as mazelas deixadas por Stroessner e seus seguidores. O coronel, dono de uma cidade, representa os donos do país, magnatas, corruptos e políticos de todo tipo. A democracia disfarçada, marcante na América Latina, sempre obediente aos interesses externos desde sua colonização. A amante do coronel, que se rende a seu poder sonhando com a coroa de miss, alude a uma população sonhadora com dias melhores para sua terra, com dias em que a justiça e a igualdade social farão parte não só do dicionário, mas também do cotidiano da população paraguaia. A imprensa manipulada, claro, não poderia ficar de fora. Quem a representa é um jovem rapaz, sonhador em fazer um jornal independente, mas no momento tendo de se contentar em escrever para o jornal do coronel, o único da cidade. Não pode faltar, claro, o herói. Evaristo, o assassino do coronel Augusto, é como alguém disposto a enfrentar o perigo de se lutar contra um sistema ameaçador.
Uma das cenas mais interessantes é o discurso do adido cultural japonês na abertura do concurso de Miss. Tem seu discurso trocado por alguns dos organizadores, e sem entender muito de espanhol cai direitinho na peça. Acaba discursando uma leve crítica contra o imperialismo norte-americano (o império das batatas-fritas, hambúrgueres e hollywood) e falando de um Paraguai disfarçadamente democrático. A cena representa a ira de alguns paraguaios conscientes de quem manda em seu país, e a manipulação do discursso mostra a necessidade de se utilizar truques para a expressão de opiniões que vão de encontro aos interesses dos poderosos.
Um filme que reprenta muito bem a história dentro de uma estória.
O contexto é o de um Paraguai recém-ingressado na democracia após 35 anos da ditadura Stroessner, derrubado em 1989. A trama se passa no ano de 1994, um ano após o povo eleger seu presidente, algo que não ocorria desde 1811, ano da independência. Essa suposta democracia é o tema principal do filme.
A cidade fictícia de Ameriguá vive o dia da eleição de sua Miss. Uma típica cidade do interior, ainda assombrada pelos fantasmas da ditadura, representados pelo coronel Augusto, que não exerce cargos políticos mas age como fosse dono da cidade, com força suficiente para manipular a eleição da Miss. As principais candidatas são três: a filha do tal coronel, a namorada do filho do coronel e sua amante, uma filha de camponeses cujo pai foi assassinado por este mesmo coronel há 20 anos. Mas um acontecimento imprevisível aguarda os principais envolvidos na trama...
O coronel é assassinado na noite da eleição pelo irmão de sua amante , de volta à cidade para vingar a morte do pai. Naquele momento, já não mais importava o resultado da tão aguardada eleição, e sim a queda de um ditador disfarçadamente democrático. O povo de Ameriguá poderia sentir-se mais livre do que nunca, graças a um corajoso filho de sua terra.
As personagens são bem representativas não só de uma cidade do interior, mas de todo um Paraguai ainda sofrendo com as mazelas deixadas por Stroessner e seus seguidores. O coronel, dono de uma cidade, representa os donos do país, magnatas, corruptos e políticos de todo tipo. A democracia disfarçada, marcante na América Latina, sempre obediente aos interesses externos desde sua colonização. A amante do coronel, que se rende a seu poder sonhando com a coroa de miss, alude a uma população sonhadora com dias melhores para sua terra, com dias em que a justiça e a igualdade social farão parte não só do dicionário, mas também do cotidiano da população paraguaia. A imprensa manipulada, claro, não poderia ficar de fora. Quem a representa é um jovem rapaz, sonhador em fazer um jornal independente, mas no momento tendo de se contentar em escrever para o jornal do coronel, o único da cidade. Não pode faltar, claro, o herói. Evaristo, o assassino do coronel Augusto, é como alguém disposto a enfrentar o perigo de se lutar contra um sistema ameaçador.
Uma das cenas mais interessantes é o discurso do adido cultural japonês na abertura do concurso de Miss. Tem seu discurso trocado por alguns dos organizadores, e sem entender muito de espanhol cai direitinho na peça. Acaba discursando uma leve crítica contra o imperialismo norte-americano (o império das batatas-fritas, hambúrgueres e hollywood) e falando de um Paraguai disfarçadamente democrático. A cena representa a ira de alguns paraguaios conscientes de quem manda em seu país, e a manipulação do discursso mostra a necessidade de se utilizar truques para a expressão de opiniões que vão de encontro aos interesses dos poderosos.
Um filme que reprenta muito bem a história dentro de uma estória.
Ganhou quem tem mais bola
O duelo começou manchado com um abuso: não foi tocado o hino uruguaio, por qual motivo não se sabe. Ato irresponsável, mas que passou despercebido ao rolar a bola. O Santos atacava com alguma maleabilidade, mas com pouca eficiência. Ciscava, ciscava, porém o goleiro uruguaio só foi ameaçado por Elano, em um chute de fora da área e uma cobrança de falta. O Peñarol limitava-se a correr atrás da bola, com suas costumeiras aplicação tática e falta de técnica com a bola nos pés. Nada de diferente das outras atuações. Mais uma vez Martinuccio esteve apagado em campo, apagando toda a força ofensiva aurinegra, limitada a chutões para o ataque em busca do grandalhão Olivera. Esse foi o script do 1° tempo: equilíbrio entre o bom futebol santista e a boa marcação "carbonera".
Ao começar o segundo tempo, me perguntava se veria uma disputa parecida com a do primeiro tempo. Até então, os uruguaios obtinham êxito na tarefa de marcar os destaques santistas, principalmente Neymar. Com os principais jogadores marcados, havia espaço para um elemento surpresa. E ele não tardou a aparecer, na pessoa de Arouca. O discretíssimo volante recebeu passe de letra de Ganso e arrancou pelo meio, limpando dois marcadores e passando a bola açucarada para o chute de Neymar, no canto de Sosa. O gol de início alterava toda a estratégia de jogo dos uruguaios, agora obrigados a atacar. Mas esse não é o estilo de jogo do Peñarol, acostumado a jogar sempre nos contra-ataques. Assim chegaram à final, assim pretendiam disputá-la. Contudo precisavam buscar pelo menos o empate, então a única alternativa era atacar. Isso significava dar espaços para o Santos, que tentou, tentou, e conseguiu marcar o segundo gol em jogada individual do volante Danilo. Belo gol por sinal. Dois a zero, com 22 minutos de jogo. Acabou, certo?
Errado. Diego Aguirre ousou ainda mais nas alterações ao lançar Urretaviscaya e Estoyanoff, deixando ainda mais esposto o time. Era tudo ou nada. Não atacar seria entregar o titulo de bandeja para os paulistas. Mas atacar também significava sofrer com a força ofensiva do adversário nos contra-ataques. O jeito era ficar com a primeira opção, o que deu certo aos 34 minutos: passe de Urretaviscaya, cruzamento de Estoyanoff, gol contra de Durval. Acendiam as chamas da esperança "aurinegra". Zé Love e Neymar ainda tiveram a chance de matar o jogo, emocionante até o útlimo minuto. Cada bola alçada para a área santista rechaçada pela defesa era um alívio para o torcedor. Ao apito final, a tão esperada comemoração: Santos campeão da Libertadores quarenta e nove anos depois.
Mas ainda faltava mais uma coisa: brigar (literalmente) com os jogadores do Peñarol. Os incontidos uruguaios não engoliram a derrota e resolveram descontar na porrada. Felizmente, a festa não foi manchada pelo incidente, e o capitão Edu Dracena pode levantar a taça do tricampeonato santista após a intervenção da polícia por fim ao tumulto.
Que venha o Barcelona!
Ao começar o segundo tempo, me perguntava se veria uma disputa parecida com a do primeiro tempo. Até então, os uruguaios obtinham êxito na tarefa de marcar os destaques santistas, principalmente Neymar. Com os principais jogadores marcados, havia espaço para um elemento surpresa. E ele não tardou a aparecer, na pessoa de Arouca. O discretíssimo volante recebeu passe de letra de Ganso e arrancou pelo meio, limpando dois marcadores e passando a bola açucarada para o chute de Neymar, no canto de Sosa. O gol de início alterava toda a estratégia de jogo dos uruguaios, agora obrigados a atacar. Mas esse não é o estilo de jogo do Peñarol, acostumado a jogar sempre nos contra-ataques. Assim chegaram à final, assim pretendiam disputá-la. Contudo precisavam buscar pelo menos o empate, então a única alternativa era atacar. Isso significava dar espaços para o Santos, que tentou, tentou, e conseguiu marcar o segundo gol em jogada individual do volante Danilo. Belo gol por sinal. Dois a zero, com 22 minutos de jogo. Acabou, certo?
Errado. Diego Aguirre ousou ainda mais nas alterações ao lançar Urretaviscaya e Estoyanoff, deixando ainda mais esposto o time. Era tudo ou nada. Não atacar seria entregar o titulo de bandeja para os paulistas. Mas atacar também significava sofrer com a força ofensiva do adversário nos contra-ataques. O jeito era ficar com a primeira opção, o que deu certo aos 34 minutos: passe de Urretaviscaya, cruzamento de Estoyanoff, gol contra de Durval. Acendiam as chamas da esperança "aurinegra". Zé Love e Neymar ainda tiveram a chance de matar o jogo, emocionante até o útlimo minuto. Cada bola alçada para a área santista rechaçada pela defesa era um alívio para o torcedor. Ao apito final, a tão esperada comemoração: Santos campeão da Libertadores quarenta e nove anos depois.
Mas ainda faltava mais uma coisa: brigar (literalmente) com os jogadores do Peñarol. Os incontidos uruguaios não engoliram a derrota e resolveram descontar na porrada. Felizmente, a festa não foi manchada pelo incidente, e o capitão Edu Dracena pode levantar a taça do tricampeonato santista após a intervenção da polícia por fim ao tumulto.
Que venha o Barcelona!
Jogaço em Córdoba. Mas lamento o horário
Em poucos minutos o River Plate salta ao campo do estádio , em Córdoba, para o primeiro dos dois confrontos contra o Belgrano para decidir quem disputará a primeira divisão argentina na próxima temporada. Um River Plate combalido por uma série de 7 jogos sem vitórias, contra um Belgrano empolgado com a chance de voltar à primeira divisão em cima da potência de Buenos Aires. "Este clube nasceu para grandes façanhas" - desafia o goleiro Juan Olave, do Belgrano. Façanha seria pouco caso a equipe de Córdoba exite em sua duríssima missão.
Os "Millionarios", por sua vez, jogam carregados de pressão. Não é mais do que obrigação a equipe da capital permanecer na elite. A meteorologia anunciou a probabilidade de chuvas em Córdoba, o que deixaria o campo pesado. De qualquer maneira, será um jogo interessantíssimo. Pena ser, exatamente, simultâneo à decisão da Libertadores.
Os "Millionarios", por sua vez, jogam carregados de pressão. Não é mais do que obrigação a equipe da capital permanecer na elite. A meteorologia anunciou a probabilidade de chuvas em Córdoba, o que deixaria o campo pesado. De qualquer maneira, será um jogo interessantíssimo. Pena ser, exatamente, simultâneo à decisão da Libertadores.
Decisão por pênaltis hoje à noite
A partida desta quarta-feira é mais perigosa para o Santos do que o jogo de ida. Entenda: no Centenário, os santistas enfrentaram uma equipe fechada, mas que subia ao ataque constantemente e dava espaços para a equipe da Vila armar jogadas perigosas. Esta noite, a obrigação de atacar é TODA do Santos, e os uruguaios jogarão como mais lhes agrada: fechados na defesa, esperando um contra-ataque puxado pelo veloz e habilidoso Martinuccio, com o perigoso Olivera enfiado na grande área. O bom futebol do Santos pode não ser páreo para o consistente sistema defensivo dos "Carboneros", e esses insucessos no ataque darão espaços para o tal contra-ataque.
Por isso o peixe precisará de muito cuidado ao avançar, apesar de ter muito mais futebol que os "Aurinegros". A habilidade de Neymar pode ser fundamental não só por causa de seus dribles, mas também para concentrar a atenção dos adversários em sua figura, deixando espaço para chegadas de trás dos meias, principalmente Elano. Tem totais condições de sair com a vitória, é amplo favorito. Ainda por cima contam com a volta do craque Ganso, mais um motivo de preocupação para os uruguaios. Não à toa o técnico Muricy Ramalho se diz mais tranquilo para este jogo de volta, apesar de politicamente afirmar que não há nada ganho.
O técnico do Peñarol, por sua vez, reconheceu que seu time precisará dar algo a mais caso queira sair com a vitória. Diego Aguirre acredita que seu time deverá jogar uma partida "à la Penãrol", ou seja, contar com a mística de sua camisa pentacampeã da Libertadores, jogar com muita garra, precisã e contar um pouquinho com a sorte, elemento sempre presente ao longo da campanha dos uruguaios, vide as partidas contra Universidad Católica (quando venceram o jogo de ida por 2 a 0, com duas falhas clamorosas do goleiro) e nos jogos contra o Velez, quando os argentinos tiveram um gol legítimo mal anulado no jogo de ida, e na volta perderam um pênalti que provavelmente lhes daria a classificação. Será sorte de campeão?
Meu palpite: jogo duro, um gol para cada lado, decisão por pênaltis.
Por isso o peixe precisará de muito cuidado ao avançar, apesar de ter muito mais futebol que os "Aurinegros". A habilidade de Neymar pode ser fundamental não só por causa de seus dribles, mas também para concentrar a atenção dos adversários em sua figura, deixando espaço para chegadas de trás dos meias, principalmente Elano. Tem totais condições de sair com a vitória, é amplo favorito. Ainda por cima contam com a volta do craque Ganso, mais um motivo de preocupação para os uruguaios. Não à toa o técnico Muricy Ramalho se diz mais tranquilo para este jogo de volta, apesar de politicamente afirmar que não há nada ganho.
O técnico do Peñarol, por sua vez, reconheceu que seu time precisará dar algo a mais caso queira sair com a vitória. Diego Aguirre acredita que seu time deverá jogar uma partida "à la Penãrol", ou seja, contar com a mística de sua camisa pentacampeã da Libertadores, jogar com muita garra, precisã e contar um pouquinho com a sorte, elemento sempre presente ao longo da campanha dos uruguaios, vide as partidas contra Universidad Católica (quando venceram o jogo de ida por 2 a 0, com duas falhas clamorosas do goleiro) e nos jogos contra o Velez, quando os argentinos tiveram um gol legítimo mal anulado no jogo de ida, e na volta perderam um pênalti que provavelmente lhes daria a classificação. Será sorte de campeão?
Meu palpite: jogo duro, um gol para cada lado, decisão por pênaltis.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Olho nos "Cafeteros"
A euforia em torno da Copa América concentra-se nas seleções de Brasil e Argentina, dada a qualidade das equipes e os hermanos serem os anfitriões da competição, tendo a chance de reconquistar a taça depois de 19 anos. A seleção uruguaia, sensação da última Copa, também deve chamar a atenção do público. Pois faço, agora, um palpite arriscado: a surpesa desta Copa América será a seleção colombiana. Os "Cafeteros" têm fama de revelarem jogadores talentosos e fazerem boas campanhas nas competições de base, mas há um bom tempo não montam uma seleção profissional forte o bastante para fazerem frente às potências continentais.
A Colômbia terminou as eliminatórias para a última Copa do Mundo na sétima colocação, apenas um ponto atrás da seleção uruguaia, a classificada para a respescagem contra Costa Rica. A partida-chave para a eliminação foi a derrota, em casa, para o Chile por 4 a 2. Mas a marca registrada do escrete colombiano foi a irregularidade: após um bom começo, o time conseguiu ficar cinco partidas sem marcar gols, faturando apenas dois dos quinze pontos em disputa neste período. Assim como jogaram bem as duas partidas contra Brasil e Argentina, perderam pontos importantes em empates com Peru, Bolívia e uma derrota para a Venezuela, os fiéis da balança das eliminatórias sul-americanas.
O time convocado por Hernán Darío Gómez não é fraco. O atacante Falcão García, autor de 16 gols com o campeão português Porto, é um dos destaques. Freddy Guarín, também portista, é outro jogador digno de atenção. O meia costuma complicar a vida dos goleiros com seus potentes chutes de fora da área. E tem mais gente boa de bola à disposição de "Bolillo" Gómez, como o lateral-esquerdo Armero, ex-palmeiras e agora titular da Udinese-ITA, onde tem a companhia de Cristian Zapata, constantemente utilizado pelos "Bianconeri" de Udine. Também na terra da bota jogam o zagueirão Mário Yepes, campeão da "Lega Calcio" com o Milan, e o lateral Walter Zúñiga, do Napoli. Ainda falando da defesa, vale destacar o Perea, lateral/zagueiro do Altético de Madrid, e o bom goleiro David Ospina, do francês Nice. Elkin Soto, titular da supresa alemã Mainz, acompanha Guarín no meio-campo.
Mas é justamente no ataque, a grande dor de cabeça das eliminatórias, que reside o melhor do futebol colombiano atualmente. Os "Cafeteros" contam com mais três homens-gol como opções ao lado de Falcão García: Hugo Rodallega, artilheiro do inglês Wigan na última temporada; Teófilo Gutiérrez, goleador do Clausura argentino pelo Racing; Adrián Ramos, o matador do Hertha Berlim campeão da segunda divisão alemã, com 15 gols. A seca de cinco jogos sem marcar nas elminatórias não deve se repetir.
"Bolillo" Gómez tem até a estreia, dia 2 de junho contra a Costa Rica, para aliar a qualidade de todos estes jogadores à necessária competitividade para disputar o título. Além dos caribenhos, a Colômbia ainda mede forças com a anfitriã Argentina e a fraquíssima seleção boliviana, que longe de La Paz não mete medo em ninguém, em busca de uma vaga nas quartas-de-final. A Colômbia já ganhou a Copa América em 2001, quando sediou o torneio.
Vale ficar de olho.
A Colômbia terminou as eliminatórias para a última Copa do Mundo na sétima colocação, apenas um ponto atrás da seleção uruguaia, a classificada para a respescagem contra Costa Rica. A partida-chave para a eliminação foi a derrota, em casa, para o Chile por 4 a 2. Mas a marca registrada do escrete colombiano foi a irregularidade: após um bom começo, o time conseguiu ficar cinco partidas sem marcar gols, faturando apenas dois dos quinze pontos em disputa neste período. Assim como jogaram bem as duas partidas contra Brasil e Argentina, perderam pontos importantes em empates com Peru, Bolívia e uma derrota para a Venezuela, os fiéis da balança das eliminatórias sul-americanas.

O time convocado por Hernán Darío Gómez não é fraco. O atacante Falcão García, autor de 16 gols com o campeão português Porto, é um dos destaques. Freddy Guarín, também portista, é outro jogador digno de atenção. O meia costuma complicar a vida dos goleiros com seus potentes chutes de fora da área. E tem mais gente boa de bola à disposição de "Bolillo" Gómez, como o lateral-esquerdo Armero, ex-palmeiras e agora titular da Udinese-ITA, onde tem a companhia de Cristian Zapata, constantemente utilizado pelos "Bianconeri" de Udine. Também na terra da bota jogam o zagueirão Mário Yepes, campeão da "Lega Calcio" com o Milan, e o lateral Walter Zúñiga, do Napoli. Ainda falando da defesa, vale destacar o Perea, lateral/zagueiro do Altético de Madrid, e o bom goleiro David Ospina, do francês Nice. Elkin Soto, titular da supresa alemã Mainz, acompanha Guarín no meio-campo.
Mas é justamente no ataque, a grande dor de cabeça das eliminatórias, que reside o melhor do futebol colombiano atualmente. Os "Cafeteros" contam com mais três homens-gol como opções ao lado de Falcão García: Hugo Rodallega, artilheiro do inglês Wigan na última temporada; Teófilo Gutiérrez, goleador do Clausura argentino pelo Racing; Adrián Ramos, o matador do Hertha Berlim campeão da segunda divisão alemã, com 15 gols. A seca de cinco jogos sem marcar nas elminatórias não deve se repetir.
"Bolillo" Gómez tem até a estreia, dia 2 de junho contra a Costa Rica, para aliar a qualidade de todos estes jogadores à necessária competitividade para disputar o título. Além dos caribenhos, a Colômbia ainda mede forças com a anfitriã Argentina e a fraquíssima seleção boliviana, que longe de La Paz não mete medo em ninguém, em busca de uma vaga nas quartas-de-final. A Colômbia já ganhou a Copa América em 2001, quando sediou o torneio.
Vale ficar de olho.
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