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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Jogaço. A volta será decidida nos pênaltis



Foi a cara de uma final de Taça Libertadores da América. Os mais de sessenta mil torcedores do Penãrol fizeram uma festaça de orgulhar seus ídolos. Muitos fogos de artifício e sinalizadores incendiaram o estádio, colorido ainda por inúmeras faixas e bandeiras aurinegras.

Dentro de campo, a raça uruguaia foi muito bem representada pela camisa do Peñarol, com jogadores aplicadíssimos em campo na marcação e nas divididas. Vale observar, ainda, o jogo limpo praticado pelos Carboneros, disputando cada bola com garra e técnica, sem machucar os adversários. Diego Forlán, prestigiando o grande momento do Peñarol em um dos camarotes do estádio, deve ter ficado orgulhoso. Os santistas, por sua vez, deixaram claro possuir mais futebol do que seus adversários. O toque de bola santista, principalmente a habilidade de Neymar, não decidiram o jogo, mas foram evidentes diante da pouca habilidade dos adversários.

O Peñarol até ameaçou o favoritismo santista com algumas jogadas esporádicas, a maioria originada em bolas espirradas que sobravam dentro da área. Jogadas construídas foram poucas, mas os escorregões de Martinuccio e Olivera mostraram a falta de sorte dos uruguaios. Ainda teve um gol de Alonso corretamente anulado. Os santistas chegaram com perigo poucas vezes mas lhes faltou precisão,principalmente com Zé Eduardo, num chute em cima do goleiro e numa cabeçada raspando a trave.

O placar de 0 a 0 não dá vantagem para ninguém, pois na final não há o critério de gols marcados fora de casa como desempate. Pelo que se viu em Montevidéu, o favoritismo do Santos cresce ainda mais, dada sua maior qualidade com a bola nos pés e o fato de decidir o título jogando em casa. Os Carboneros vão jogar nos contra-ataques, acionando Martinuccio ou Olivera, os dois mais creenciados para balançar as redes santistas. Raça contra técnica, será esta a tônica do jogo. Aposto em uma decisão por pênaltis.

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