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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O reitor foi à FCS sexta-feira. E...

Na última sexta-feira o reitor da UERJ, Ricardo Vieiralves, esteve em uma sala da Faculdade de Comunicação Social, no 10º andar, para apresentar e discutir com alunos, técnicos-administrativos e professores da UERJ suas propostas para um segundo mandato à frente da universidade. Diferente de sua passagem pelo 12º andar, noticiada por este blogueiro, seu bate-papo foi tranquilo, para uma sala (infelizmente) um tanto vazia. Entre os assuntos discutidos, destaco os "polêmicos" 6% da receita estadual, a tal carteirinha universitária-cartão de débito-sei lá mais o quê que nos dará o tão sonhado acesso ao bandejão, e os 200 milhões de reais investidos no Hospital Universitário Pedro Ernesto e (pasmem) um centro de treinamento da UERJ erguido em Xerém.

Esse tal centro de treinamento foi desenvolvido em parceria com a Universidade de Barcelona pois, segundo o reitor, "Barcelona é a única cidade do mundo que deixou legado após as Olimpíadas". Logo, a UB tem o conhecimento de que a UERJ precisava para o desenvolvimento de um CT deste nível, "só para atletas de alto rendimento". Tem alojamento, piscinas olímpicas, pista de atletismo, campo de futebol, ginásio e quadras de vôlei, handebol e tênis. Vêm por aí uma equipe uerjiana de esportes?

Disse, ainda, que ano que vem serão organizadas Olimpíadas entre as universidades do estado do Rio de Janeiro, e o CT será muito útil tanto para o treinamento de nossos atletas, quanto para a realização de algumas das disputas. Após o período de eleições, o CT já poderá ser visitado pelos alunos curiosos.

Aproveitou a ocasião para destacar o aumento do valor das bolsas em sua gestão (de 190 para 300 reais), a possibilidade de acúmulo e o vínculo dos cotistas com suas bolsas até o término da graduação.

O reitor falou também da parceria Santander-UERJ, e explicou o cartãozinho com chip e bandeira da Mastercard. "Não há convênio nenhum com o Santander, a exposição da Mastercard se deve APENAS a publicidade, pois eles ganharam a licitação que abri para termos essa identificação com chip, facilitando a regulação do volume de refeições no Restaurante Universitário. Caso contrário, eu teria que desembolsar 4 milhões para termos todos esses cartões. Claro, eles aproveitam a ocasião e tentam abrir contas com vocês, mas aí é uma outra questão, só depende de quem quer acessar a conta." Ou seja, se é APENAS publicidade, o banco não vai ganhar dinheiro algum em cima das refeições. Despejou 4 milhões em troca de "publicidade", e da oportunidade de abrir mais contas com os alunos, técnicos e professores da UERJ, oferecendo "N" benefícios.

Banco bonzinho esse Santander, hein?

Mas o que não me sai da cabeça são os tais 200 milhões investidos no HUPE, e a promessa de mais recursos para os próximos quatro anos. Creio que valeria a pena os alunos terem um pouco mais de atenção com o HUPE.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

HUPE: o melhor hospital universitário do Brasil?

Senhores leitores: o reitor da UERJ, Ricardo Vieiralves, me disse que há grandes chances de o Hospital Universitário Pedro Ernesto ser o melhor do Brasil em quatro anos.

Parece piada, mas o reitor garante ter como investir mais R$100 milhões de reais no HUPE, 25 a cada ano. Diz, ainda, que sua gestão investiu, durante estes quatro anos, R$200 milhões em equipamentos, obras e pagamento da residência dos estudantes de medicina.

Falta, agora, um plano de atendimento para os graduandos da UERJ, semelhante ao de técnicos e professores. Coisa que ele já deve adiantar ano que vem.

OAnotem aí, e não nos esqueçamos de cobrar. Ou então vai virar piada, mesmo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Reitor, mais uma vez, foge de alunos

Caminhava em direção à minha aula de economia , desta vez no 10º andar, quando me deparei com uma cena rara: o reitor da nossa UERJ, Ricardo Vieiralves, sentando num banquinho do hall de Psicologia conversando com alunos. Não parece raro essa postura agora, em período de eleições. Raros, sim, são os momentos em que nosso reitor está disponível, super acessível para dialogar com os uerjianos.

Tão acessível estava que eu consegui lhe fazer uma pergunta. Oportunidade rara, pensei. Dentre tantas , escolhi saber o porquê de sua ausência no debate promovido pelos alunos do 9º andar (História, Filosofia e Ciências Sociais), nesta última quinta-feira, com a presença da chapa de oposição (Pavão e Pedro Senne). Sua voz branda e aparência relaxada rapidamente foram trocadas por uma um tom de voz mais agressivo e carregado de ironia. "Mas, que debate é esse? Eu não sei de debate nenhum", retruca, arrancando risos da platéia. Então lhe digo do acontecimento de sexta, esperando uma resposta coerente, uma explicação digna de um reitor. Eis que ele solta um "não fui convidado por ninguém...foi bom este debate?", arrancando mais risos de sua plateia. Então ele encerra seu diálogo e vai embora.

Diz ele que não foi convidado...convenhamos, é difícil de acreditar, ainda mais depois de presenciar sua ida ao 12º andar, onde sofre (e como sofreu ontem...) maciça rejeição dos alunos . Dessa vez, foi mais seletivo com sua plateia, permitindo apenas a entrada à RAV 122 de professores e alguns alunos com uma tal camisa da "Ativação", um grupo de oposição à atual gestão do CA de Pedagogia. Mas nem estes puderam entrar, barrados pelos outros estudantes, que lotaram a entrada da RAV entoando protestos de todo tipo ao todo-poderoso da UERJ. Uma aluna disse ter apanhado de um dos seus seguranças. Mas até que a saída do reitor foi bem tranquila, exceto alguns palavrões (Ei, reitor, vai tomar no c...) proferidos pelos demais presentes.

A acessibilidade no 10º andar, onde deve se sentir em casa, passou longe do 12º. Apesar de a RAV ser um local pequeno, creio que deveria fazer seu discurso num local mais amplo, pois já devia imaginar a repercussão de sua ida ao 12º. Ou então, era melhor nem ter aparecido, ué.

Durante a manifestação alguém soltou a ideia de um debate no Teatrão. O local seria perfeito, com 1.106 lugares para alunos, técnicos e professores. Imaginei uma faixa, na entrada da UERJ, escrito "debate com o reitor, às 19h, no Teatrão - Teatro Odylo Costa Filho". Acho que muita gente ficaria até de pé, lotando escadas e corredores. Seria, sem dúvida, um grande acontecimento.

Se alguém aí pilhar de organizar o debate, por favor, não se esqueça de chamar o Ricardo Vieiralves, tá?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Gente, vamos votar nas eleições para a reitoria!

Estive ontem à noite no que seria o debate entre os candidatos à reitoria para o quadriênio 2012-2015: nosso atual reitor, Ricardo Vieiralves e seu vice, Volpato, defenderiam sua atual gestão frente aos questionamentos dos professores Pavão e Pedro Senne, candidatos a reitor e vice-reitor, respectivamente, pela chapa da oposição.

Simplesmente não houve debate, pois a reitoria não compareceu ao evento. Uma pessoa ligada à organização disse-me que o reitor não considera o debate em questão "consensual". Na verdade, ele já se considera vencedor desta eleição, por isso mais uma vez "cagou" para os alunos da UERJ, o que não vem a ser novidade, né? Mas ainda assim o evento foi bastante produtivo: a chapa de oposição teve a oportunidade de responder a várias perguntas dos presentes ao auditório, que infelizmente eram poucos (acho que uns 80 a 100).

Não me surpreende o clima de "já ganhou" no gabinete da reitoria. Com pesos diferentes atribuidos a alunos, técnicos administrativos e professores, Ricardo Vieiralves terá sua missão facilitada. Isso talvez explique o desinteresse da maioria dos uerjianos. Eis os diferentes pesos dos votos:

Alunos - peso 1
Técnicos Administrativos - peso 7 (!!)
Professores - peso 14 (!!!)

Some-se a isso uma série de agrados distribuídos por nosso "digníssimo" reitor: vale-transporte e ticket refeição aos funcionários, prometeu aos professores a tão sonhada Dedicação Exclusiva (apesar de ainda não ter saído, tudo caminha para que esta ocorra já no ano que vem), além de garantir a manutenção de certos cargos de confiança (por exemplo, as sub-reitorias). Com essas e outras vantagens, tem muito funcionário e professor a favor de sua reeleição. Os votos "pesados" parecem, em sua maioria, garantidos.

Essa proporcionalidade escrota se explica da seguinte forma: se todos, exatamente TODOS os alunos da UERJ, TODOS os professores e TODOS os funcionários votassem, os três segmentos teriam EXATAMENTE o mesmo peso. Mas, na prática, isso está looonge de acontecer. Professores e funcionários, salvo exceções, votam pensando no próprio bolso e outros benefícios. E os alunos, em sua imensa maioria, sequer se lembram de votar, ou então desdenham de seu próprio poder de decisão com um peso tão insignificante nas urnas. Ora, se os alunos, tããão insatisfeitos com o reitor, resolvessem votar, talvez essa eleição tomasse outro rumo! Uma votação em massa, por parte dos alunos, tende a reverter o quadro, já que nosso reitor, se conta com a maioria, não chega a ser unanimidade nos outros dois segmentos. Portanto, TEMOS que votar dias 25, 26 e 27.

Pessoal, vamos votar! Essa é a hora de algo diferente acontecer na UERJ.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O melhor dia do Rock in Rio

É, tava com preguiça de escrever, por isso só escrevi agora ^^

Na sexta-feira, dia 30, chegava à Cidade do Rock esgotado, com apenas duas horas dormidas entre a quinta-feira e minha entrada no festival. Uma lata de energético foi fundamental para que me mantivesse empolgado por estar mais um dia na Cidade do Rock.

Marcelo D2 abriu o Palco Mundo com seus principais hits, o suficiente para animar a galera. Na sequência, o Jota Quest. Confesso que não dava muita coisa pelo show deles, mas felizmente queimei a língua. A vibração emanada do palco, com a banda cantando foi sensacional, algo para fazer quem reclamava do line-up deste dia começar a repensar suas opiniões. Com a banca cantando apenas sucessos, o público aderiu com extrema facilidade, cantando e se agitando ainda mais a cada refrão. Saí do show satisfeitíssimo e mais uma vez positivamente surpreso neste Rock in Rio. is!"

Na sequência, uma das escalações mais criticadas deste festival: Ivete Sangalo. Se na Bahia ela é rainha, se em Nova Iorque lota o Madison Square Garden, "no Rock in Rio ela não deveria tocar, pois isso aqui não é Axé in Rio". Queimaram a língua! O show de Ivete foi, simplesmente, espetacular. Pode-se dizer que a platéia ficou nas mãos da cantora, como ela mesma disse que iria mandar na gente. Os principais sacudiram a Cidade do Rock, que por duas vezes reverenciou a rainha do axé com aplausos ao som do coro "Ivete! Ivete!". O Rock in Rio viveu, com louvor, seu momento de Axé in Rio.

Lenny Kravitiz, por sua vez, não teve uma completa avaliação deste blogueiro, o qual já estava morto de cansaço (era o fim do "efeito energético"?) e só se empolgou com o hit mais famoso da estrela, "Fly Away". Literalmente, tirei uma soneca no meio do show de Lenny. Fãs, por favor, me perdoem. Mas, pelo pouco que ouvi, parece bom o show dele.

Shakira...a estrela da noite. Fez um show à altura das expectativas de todos os presentes na Cidade do Rock. Apesar de algumas vaias decorrentes do atraso (talvez maior do que 40 minutos), a abertura com Estoy Aquí tacou fogo na platéia, excitadíssima com a aparição da beldade. Com um som mais pesado em algumas músicas, a loura de curvas estonteantes e remelexos de cair o queixo fez um show mega empolgante, com muita sensualidade e afinação da platéia com seus maiores sucessos. O encerramento com "Waka Waka", que teve uma chuva de papel picado e outras pirotecnicas, fechou com chave de ouro um espetáculo inesquecível, ou como ela diria, "inolvidable".

Não à toa, foi o melhor dia do Rock in Rio.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O melhor show do Rock in Rio

O título acima é atribuído ao espetáculo mega foda do System Of a Down. Estive na Cidade do Rock com 100 mil pessoas insandecidas e sedentas de ouvir os maiores hits da banda ao vivo, pela primeira vez no Rio de Janeiro.

A expectativa para o show era tão grande, mas tão grande, que o Palco Mundo ficou lotado desde o show do Detonautas, o primeiro da noite. No show do Evanescence já era impossível sair do lugar.

A abertura, carregada de expectativa, foi sensacional. A cada mísero teste de som dos instrumentistas da banda, a galera já ia ao delírio. Quando caiu a cortina branca, e John Dolmayan invocou sua bateria para tocar Prison Song...todos pulavam e urravam ao ouvirem, na sequencia, a voz de Serj Tankian. Eles estavam ali. Só faltava, agora, cair a cortina.

E ela caiu ao primeiro toque de Daron Malakian na guitarra, enquanto Serj Tankian se adiantava no Palco saudando o público. A partir daí foi um festival de sucessos, com BYOB, Chop Suey, Forest, Toxicity, Hipnotize, Bounce, Lonely Day etc. Foram 28 hits no total, em 1h45 de show.

As últimas imagens da apresentação mais bombástica do Rock in Rio 2011 são dos quatro membros reverenciando o público, Serj Tankian sacudindo a bandeira do Brasil, vestida pelo baixista Shavo Odadjian, o último a deixar o palco.

Dizem eles no Facebook que pretendem voltar logo ao Brasil...bem que o Senhor Medina poderia dar uma forcinha para 2013, né!!

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Minha avaliação do Rock in Rio

Neste Rock in Rio tive a felicidade de assistir a quatro dias de shows. Passada toda a euforia do evento, faço agora um breve balanço destes espetáculos promovidos por Sr. Medina e companhia. Em outros posts vou detalhar melhor as opiniões a seguir:

Balanço do Rock in Rio (só os dias que assisti na Cidade do Rock):

Dia 24:
Red Hot: FODA
Capital: muito bom, como sempre
Stone Sour e Snow Patrol: duas ótimas surpresas

Dia 29:
Stevie Wonder: puta músico, mas não me empolga
Jamiroquai: toca bem, toca bem
Kesha: empolgante pacas
Janelle Monáe: super animada, gostei tmb

Dia 30:
D2: legal
Jota Quest: ótima vibe, mto bom mesmo
Ivete: excelente, boa para caralho
Lenny Kravitz: zzzzz....literalmente
Shakira: FODA para caralho

Dia 02:

Detonautas: empolgante
Pitty: bom pra cacete
Evanescence: zzzz....figurativamente
System Of A Down: FODA, FODA, FODA, FODA!!!
Guns n' Roses: achei mto bom, apesar de todo mundo malhar o Axl

Dentre todos os que assisti, o show do System foi o melhor. Creio que talvez seja o melhor de todo o Rock in Rio, porém não vi nem pela TV o show do Metallica (talvez a única banda capaz de fazer uma performance melhor que a do SOAD). Depois vou dar uma olhada no Youtube.

Porém, mesmo com o show do System sendo o melhor, o dia que mais gostei foi o dia 30. Ótimas vibes nos shows de Shakira, Jota Quest e Ivete Sangalo. Foi o dia mais divertido, sem dúvida alguma.

O dia do Red Hot Chili Peppers também foi ótimo. Além de eles terem feito um show incrível, Capital Inicial mostrou mais uma vez que é uma banda gigante, e Stone Sour e Snow Patrol completaram o dia bem demais.

O melhor dia, no geral: dia 30
O melhor show: System
Gratas surpresas: Snow Patrol e Stone Sour (não conhecia o som) e Jota Quest (não dava nada pelo show deles)
O cala-boca de geral: Ivete

E por aí vai...